Ourofino (OFSA3): BB Investimentos mantém recomendação neutra com preço-alvo em R$ 38

Ourofino (OFSA3): BB Investimentos mantém recomendação neutra com preço-alvo em R$ 38

O BB Investimentos revisou o ativo Ourofino (OFSA3) em seu portfólio e optou por manter a recomendação neutra com preço-alvo em R$ 38. O potencial de valorização está em 26%.

A gestora diz entender que o cenário favorável para a pecuária, com preços recordes para arroba do boi, e a depreciação cambial beneficiam os resultados do segmento de Animais de Produção, ao mesmo tempo em que o câmbio também contribui com maiores margens no segmento Internacional.

No entanto, ainda mantém uma visão conservadora dada a baixa visibilidade para sustentação de margens à frente.

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Resultado

De acordo com o relatório, a Ourofino reportou um resultado positivo no terceiro trimestre de 2020. O forte desempenho operacional nos três segmentos – Animais de Produção, de Companhia e Internacional – impulsionou a receita líquida que totalizou R$ 225 milhões (+46% a/a).

Adicionalmente, o controle mais rígido dos custos e despesas, que resultou em ganhos de eficiência no trimestre, também contribuiu, levando o EBITDA ajustado a R$ 57,2 milhões, com margem de 25,4% vs 18,1% no terceiro trimestre de 2019.

O forte desempenho operacional também refletiu no Lucro Líquido, que alcançou R$ 45,7 milhões.

“Destacamos ainda, como positivo, a forte geração de caixa no período, que, combinada com a gestão eficiente de capital de giro, permitiu com que a empresa atingisse um nível bastante confortável de alavancagem de 1,02x ante 2,22x no terceiro trimestre de 2019”, disse.

E acrescentou: “como resultado, enxergamos a empresa em situação mais confortável para seguir com investimentos em inovação, dando continuidade à sua estratégia de crescimento.”

Ourofino (OFSA3): BB Investimentos mantém recomendação neutra com preço-alvo em R$ 38

Desempenho das ações

Conforme o BBB Investimentos, as ações de Ourofino apresentam uma performance negativa (-29%) no acumulado do ano de 2020, refletindo o ambiente de incertezas gerado com a pandemia e resultados fracos nos últimos trimestres.

Após queda acentuada observada em março, no início da pandemia no Brasil, o papel teve ligeira recuperação, mas ainda está em patamares abaixo dos níveis de 2019, quando atingiu seu pico de R$ 44,79/ação, diante da perspectiva favorável para exportação de proteína animal brasileira.

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