A indústria brasileira de fundos fechou o ano de 2020 com uma marca histórica: atingiu R$ 6 trilhões de patrimônio líquido no dia 31 de dezembro, de acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais).
O montante representa 80% do PIB, segundo estimativa com base no último dado divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Anbima: desempenho
O bom desempenho mostra a robustez do segmento e a confiança dos investidores, que percebem cada vez mais as vantagens da indústria.
Entre elas está a possibilidade de diversificação, a gestão profissional, o acesso a diferentes tipos de ativos – muitos deles não poderiam ser acessados individualmente -, a oferta de fundos com inúmeras estratégias e o baixo tíquete para aplicação.
Os fundos
Os fundos fecharam o ano com mais de 25 milhões de contas ativas – quando atingiram R$ 5 trilhões de patrimônio líquido, em junho de 2019, contavam com 17,5 milhões, o que mostra a maior entrada de investidores no setor.
A captação líquida (diferença entre as aplicações e os resgates) de 2020 foi de R$ 156,4 bilhões. Os multimercados e os fundos de ações impulsionaram esse resultado: juntos, captaram R$ 166,9 bilhões.
Indústria de fundos
A diferença entre a captação total da indústria e destes fundos se deu por conta dos resgates nas demais classes no ano, especialmente a renda fixa. Os resultados mais detalhados serão apresentados em coletiva de imprensa no dia 12, com a participação do nosso vice-presidente Carlos André.
De acordo com os dados da IIFA (Associação Internacional de Fundos de Investimento), o Brasil ocupa o 11º lugar entre as maiores indústrias de fundos do mundo.
Os R$ 6 trilhões incluem investimentos nos mercados doméstico e offshore (fundos constituídos fora do Brasil, mas com gestão local). O mercado local responde por 99% do total, enquanto os fundos offshore representam apenas 1%.
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