A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso alcançou o maior patamar em março na pesquisa divulgada hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo- CNC. Com crescimento de 0,8 p.p. em relação ao mês anterior, o percentual registrado foi de 27,8%, 3,4 p.p. mais alto do que o apresentado em março de 2021 e 3,7 p.p. acima do apurado antes da pandemia, em fevereiro de 2020.
A parcela de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e, portanto, permanecerão inadimplentes também acirrou, na passagem mensal, de 10,5% para 10,8% do total de famílias, um aumento de 0,3 p.p.
Entre nos nossos grupos para traders: http://bit.ly/3tXPfCd
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que, entre as famílias com ganhos acima de 10 salários mínimos, a proporção de endividados atingiu o maior patamar da série, 73,7%. A alta teve um incremento mensal de 1,5 p.p., a maior expansão desde maio de 2019. No grupo com renda até 10 salários mínimos, o percentual chegou a 78,5%.
Considerando os indicadores de inadimplência, 31,1% das famílias de menor renda encerraram o 1T22 com algumas contas e/ou dívidas atrasadas, outro recorde histórico. Essa proporção alcançou 13,2% do total de famílias no grupo de renda superior, o percentual mais alto desde abril de 2016.
Entre nos nossos grupos de WhatsApp e receba notícias do mercado em tempo real.
Comentários estão fechados.