BTG reajusta preço-alvo para Qualicorp a R$ 31 e recomendação neutra

O BTG Pactual (BPAC11) reajustou o preço-alvo para a Qualicorp (QUAL3) passando de R$ 30 para R$ 31 e manteve a recomendação de compra neutra.

A informação consta de relatório encaminhado ao mercado onde a instituição financeira analisa o resultado da companhia, reportado nesta terça-feira (26).

Para o BTG, a Qualicorp está focada em construir uma nova empresa por meio da promoção de serviços de alta qualidade.

O próprio presidente da Qualicorp, Bruno Blatt, ressaltou esse viés que a companhia adota em web conferencia de resultados na manhã desta quarta-feira.

“Ontem à noite, a Qualicorp publicou seus resultados do segundo trimestre, que estavam em linha com nossas previsões”, disse o analista Samuel Alves.

Na ocasião, disse, a empresa apresentou os primeiros benefícios econômicos da nova gestão e mostrou crescimento na associação de afinidade.

BPAC11: números

Para Samuel, houve queda de 8% a.a., em custos versus despesas recorrentes. “Mais especificamente, a receita líquida caiu 3% a.a., para R$ 484 milhões, sendo 1% acima de nossas projeções”, frisou.

Para ele, a companhia foi ajudada por uma melhor base de membros de afinidade, que cresceu 1,1%, mas prejudicada por uma contração em outras receitas.

“Os resultados do segundo trimestre foram duramente atingidos por eventos pontuais”, elencou.

Ele pontuou a reversão de R$ 7 milhões em valores rescisórios provisionados no primeiro trimestre, o impacto positivo do QSaúde, conforme divulgado anteriormente, de R$ 41 milhões, e as doações da Covid-19 de R $ 9 milhões.

Também ocorreram R$ 12 milhões em perdas contábeis com devolução de propriedade.

“Excluindo esses eventos pontuais, o Ebitda ajustado totalizou R$ 233 milhões, 2% a.a., e 5% acima de nossas projeções”, ressaltou.

BPAC11: lucro

Já o analista Yam Cesquim pontuou o lucro líquido contábil, R$ 127 milhões, alta de 22% a.a..

A retenção de clientes um pouco melhor gerou uma associação de afinidade ligeiramente superior .

No segundo trimestre, a taxa de churn como uma porcentagem da base inicial caiu para 6,5%, implicando em 81 mil cancelamentos na afinidade médica.

Entretanto, as adições brutas foram de 93,7 mil, alta de 0,3% a.a., encerrando assim o segundo trimestre com 12,3 mil adições líquidas orgânicas.

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