A Bolsa de Valores (B3) se tornou um terreno fértil para os IPOs (Ofertas Públicas Iniciais). Só neste ano de 2021, já foram mais de 26 companhias que fizeram sua estreia na B3. Enquanto isso, outras 38, estão na fila para abertura de capital.
Dessa forma, as expectativas apontam para um ano que deve quebrar recordes em números de ofertas iniciais. Com todas essas operações, o que não irá faltar ao investidor são boas oportunidades de investimento, assim como, chances de alta renda.
No entanto, primeiro é necessário entender sobre o IPOs, para saber analisar as boas ofertas. Assim como, quando é a hora de pular fora. Portanto, veja tudo o que precisa saber sobre esse tipo de aplicação.
Como funciona? Onde vivem?
A Oferta Pública Inicial de uma empresa nada mais é do que a venda de suas ações pela primeira vez. Portanto, quando uma companhia decide oferecer pedaços de sua instituição na Bolsa de Valores, ela está buscando captar investimento de forma rápida.
Nesse contexto, as empresas que lançam seus IPOs deixam de pertencer a um grupo seleto de pessoas e passam a ter diversos sócios, espalhados pelos quatro cantos do Brasil ou mundo, que podem negociar as partes societárias das companhias na B3.
Vantagens e desvantagens dos IPOs
Para a instituição que está lançando seus ativos na B3, há uma série de vantagens. No entanto, como nem tudo são flores, também tem os lados negativos.
Vantagens
Com o dinheiro adquirido através de um IPO, a empresa consegue financiar coisas como: crescimento, novas tecnologias, formar um caixa sólido, ou até comprar outros negócios.
Além disso, a empresa pode ter seu “minuto de fama”, uma vez que vários dos investidores estarão dispostos a investir na capitalização em questão e pesquisar para ver se realmente vale a pena virar sócio.
Desvantagens
A burocracia e o custo para abrir IPOs pode ser uma enorme questão para as companhias. Isso porque é um processo longo e extremamente caro.
Além disso, após a oferta pública inicial, os proprietários acabam perdendo uma certa liberdade sobre o seu negócio. Afinal, é necessário sempre prestar contas e esclarecimentos aos investidores, assim como levar em consideração a opinião dos sócios na hora da tomada de decisões.
Como investir em IPOs?
Escolher uma empresa de forma adequada é o primeiro passo, assim como o principal, para investir em bons IPOs no mercado financeiro.
Dessa forma, mais do que o potencial da ação, é necessário conhecer os valores e objetivos da empresa, assim como seus donos e pretensões. Portanto, quanto mais informações tiver, melhor e mais ‘certeira’ será a escolha.
Reserva de ações
É importante ter uma conta em alguma corretora de valores que esteja participando das reservas do IPO escolhida. Dessa forma, o investidor precisa informar à instituição o volume financeiro que deseja comprar.
Depois da efetivação da reserva, não é possível cancelar a operação. Além disso, é preciso pagar uma taxa em cima do valor das ações reservadas para garantir a sua parcela.
Início das negociações
Após o lançamento dos IPOs na Bolsa de Valores, os investidores ficam livres para negociar os ativos adquiridos e vender se assim desejarem.
Esse é o momento em que as ações serão negociadas, estando sujeitas a dinâmica de demanda, oferta e oscilações que esse mercado normalmente pode apresentar, que devem influenciar o preço dos papéis.
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