A Telefônica Brasil (VIVT4), que opera no país sob a marca Vivo, informou na quinta-feira (8) que fechou acordo vinculante com a CDF, marketplace de assistência residencial e tecnológica.
Em comunicado, a operadora de telecomunicações afirma que a extensão da parceria com a CDF a permite ampliar a oferta de suporte tecnológico residencial, incluindo configuração de rede wifi e instalação e configuração de dispositivos inteligentes.
Pelo acertado, a Vivo terá o direito de comprar uma fatia minoritária da CDF, dependendo do atingimento de algumas metas. A operação está em negociação por até 120 dias.
A CDF pediu no mês passado registro para realizar sua oferta inicial de ações (IPO).
VIVT4
A ação da Vivo (VIVT3, VIVT4) está atrativa mesmo sem a incorporação dos ativos móveis da Oi (OIBR3). O Safra aumentou o preço-alvo para o papel da companhia de R$ 56 para R$ 58, o que implica um potencial de 30% em relação à cotação atual, de R$ 44,55. Em um cenário que considera a consolidação da Oi Móvel, o preço-alvo sugerido pela instituição poderia aumentar em torno de 5%, para R$ 61.
“Após a aprovação regulatória para a venda da unidade móvel da Oi, a Vivo deve consolidar sua posição dominante no setor, apesar de não ter ficado com a maior fatia dos ativos”, afirmaram os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória.
O consórcio formado por Vivo, TIM (TIMS3) e Claro venceu o leilão da Oi Móvel, que levantou R$ 16,5 bilhões. A TIM ficou com 44% dos valores de Preço Base e Serviços de Transição (R$ 7,3 bilhões) e terá 14,5 milhões de clientes da Oi, o que corresponde a 40% da base total, enquanto a Claro, por R$ 3,7 bilhões, terá 32% dos clientes transferidos para suas operações.
Já a Vivo, que ficou com 33% do preço de compra, terá 10,5 milhões de clientes da Oi, ou 29% da base total. Com isso, a base de consumidores móveis da companhia aumentará para 88,2 milhões ao fim de 2021, o maior no segmento.
“Somada a ajustes de preços mais racionais no setor no médio e longo prazos, o que reduz o risco de guerra de preços, a incorporação dos ativos móveis da Oi deve trazer um aumento na receita, diluição de custos e melhora nas margens operacionais da Vivo”, afirmaram os analistas.
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