O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 0,7 ponto em maio para 104,2 pontos, recuperando a queda observada no mês de abril. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 1,2 pontos.
“Em maio, a confiança da indústria apresentou leve aumento influenciada pela melhora das expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção das empresas sobre a situação atual continua piorando para 12 dos 19 segmentos que compõe a pesquisa. O resultado está relacionado os efeitos da desvalorização do real e da escassez de insumos. Contudo, o avanço da vacinação, embora lento, e a recuperação de economias externas, ampliando as exportações, são elementos que tendem a contribuir com a melhora das expectativas para o próximo semestre”, comenta Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE.
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FGV
O resultado do mês é influenciado pelo aumento do otimismo em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,1 pontos para 99,0, muito próximo ao nível neutro (100 pontos). O Índice Situação Atual (ISA), por outro lado, cedeu 0,5 ponto acomodando em 109,5 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ISA, ambos acomodaram em maio. O indicador que mede o nível dos estoques recuou 0,3 ponto para 113,0 pontos, enquanto a situação corrente dos negócios variou 0,3 ponto para 107,6 pontos.
Dos indicadores que integram o IE, a produção prevista para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para o aumento confiança em maio ao subir 6,5 pontos para 93,1 pontos, recuperando em 42,8% a queda sofrida entre janeira e abril. Os indicadores que capturam a emprego previsto para os próximos três meses e tendência dos negócios para os próximos 6 meses variaram 0,1 e -0,6 ponto, respectivamente, para 101,5 e 102,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,1 ponto percentual, para 77,8%.
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