A Cteep (TRPL4) informou nesta terça-feira (13) que irá pagar juros no valor de R$ 26,16707468 aos detentores das debêntures referentes à 7ª emissão da companhia.
O pagamento, segundo comunicado, será em 15 de abril.
Mercado livre de energia
O Ambiente de Contratação Livre (ACL), também conhecido como Mercado Livre de Energia (MLE), encerrou 2020 com aumento de consumo, mais associados e perspectiva de expansão em 2021.
De acordo com o balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a alta do consumo nesse mercado, em que o consumidor pode pagar diretamente a geradores e a agentes comercializadores em vez de recorrer somente às concessionárias, foi de 2,8% de 2019 para 2020.
A outra modalidade de fornecimento de energia existente no Brasil, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), que registrou queda de 3,4%. Nesse modelo, conhecido como Mercado Cativo, o cliente só pode comprar energia elétrica de uma concessionária, pagando os preços determinados por tarifas reguladas pelo governo.
A CCEE aponta que o MLE segue em crescimento quase 26 anos depois de ser criado. Em janeiro de 2021, foram registrados 10.897 associados. A maioria, 80%, é de consumidores: 7.686 especiais, com demanda entre 0,5 MW e 1,5 MW, e 1.049 livres, com consumo acima de 1,5 MW. Entre os geradores, há 1.591 produtores independentes, 77 autoprodutores, 42 geradores a título de serviço público, 402 comercializadoras e 50 distribuidoras associadas.
Setor projeta crescimento em 2021
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) contabilizou aumento de 22% na migração de consumidores para o MLE, em 2020, devido ao custo menor da energia. A tendência seguiu em janeiro de 2021, com 157 migrações de consumidores especiais e 15 de consumidores livres para o ACL. No primeiro mês deste ano, entraram mais seis comercializadoras, somando atualmente 402 associadas e 27 varejistas, com a inclusão de mais uma habilitada.
Em 2021, um dos destaques é a promessa de tramitação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 232/2016, no Congresso. O “marco do setor elétrico” foi encaminhado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para a Câmara dos Deputados em fevereiro.
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