XP Inc fecha 2020 com R$660 bi em ativos sob custódia

O crescimento ano a ano foi puxado pelo fluxo líquido de R$ 198 bilhões e R$ 53 bilhões em apreciação dos mercados

A XP Inc encerrou o ano passado com R$ 660 bilhões em ativos sob custódia (AUC), uma alta de 61% em relação ao final de 2019 e um crescimento de 17% na comparação com o final do terceiro trimestre de 2020, conforme dados divulgados pela plataforma de investimentos nesta terça-feira (26).

De acordo com a Reuters, o crescimento ano a ano foi puxado pelo fluxo líquido de R$ 198 bilhões e R$ 53 bilhões em apreciação dos mercados.

“Acho que a principal oportunidade que temos pela frente é dobrar nosso AUC mais uma vez, especialmente agora que começamos a oferecer um conjunto completo de serviços e produtos bancários”, afirmou o fundador e presidente-executivo da XP Inc., Guilherme Benchimol, em comunicado.

“A marca de R$ 1 trilhão parece mais próxima do que nunca”, acrescentou.

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Fluxo líquido

O fluxo líquido ajustado totalizou R$ 37 bilhões no quarto trimestre, estável em relação ao terceiro trimestre.

A XP Inc. encerrou o ano passado com 2,8 milhões de clientes ativos, uma alta de 63% frente ao final de 2019 e de 5% frente ao final do terceiro trimestre, com 2020 registrando crescimento de clientes em todos os canais.

O portfólio de crédito do grupo alcançou R$ 3,9 bilhões em 31 de dezembro de 2020, equivalentes a 0,6% do total dos ativos sob custódia.

Indústria financeira

Enquanto empresas de outros setores fecharam as portas em meio à crise gerada pela pandemia da Covid-19, ao menos 40 instituições financeiras iniciaram suas atividades em 2020, segundo dados do Banco Central. O distanciamento social criou um ambiente propício para que surgissem mais fintechs e bancos digitais, que são especializados em tecnologia e serviços por aplicativos.

O movimento no sistema financeiro é contrário ao observado entre 2013 e 2018, quando houve redução de quase 10% na quantidade de instituições no país. O número de empresas do setor financeiro voltou a crescer em 2019, depois da regulação das fintechs de crédito, e terminou o ano com 13 instituições a mais.

Com o isolamento social, as pessoas precisaram fazer operações bancárias à distância e o segmento digital ganhou ainda mais tração.

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