Via Varejo (VVAR3) tem recomendação neutra por ‘competição entrando no caminho’, diz gestora

A XP diz esperar a expansão da margem EBITDA como cenário base

A XP Investimentos analisou o ativo Via Varejo (VVAR3) e optou por recomendação neutra com preço-alvo em R$ 20 por ação ante os R$ 28 traçados em outro período.

“Ainda há muito crescimento a ser entregue. A Via Varejo ainda está nos estágios iniciais de sua transformação digital, mas vem investindo fortemente na melhoria de sua plataforma de marketplace. Destacamos as aquisições do ASAPlog e banQi como importantes entregas na construção de seu ecossistema”, disse a XP.

E acrescentou: “porém, a competição deve atrapalhar. Já é difícil entregar um processo de reestruturação bem-sucedido, mas fazê-lo em um ambiente competitivo mais difícil será ainda mais desafiador. Com isso, embora estejamos otimistas com o potencial de crescimento da Via Varejo, acreditamos que o plano estratégico da empresa deverá enfrentar alguns obstáculos em 2021.”

A XP diz esperar a expansão da margem EBITDA como cenário base. “Esperamos que a Via Varejo entregue margens brutas estáveis ​​em 2020, enquanto a margem EBITDA deve expandir 0,4p.p. A/A para 8,3% em 2021, por conta de alavancagem operacional e iniciativas internas”, frisou.

Via Varejo (VVAR3) tem recomendação neutra por ‘competição entrando no caminho’, diz gestora

Via Varejo: principais riscos

A gestora elencou o que considera os principais riscos para que a companhia apresente bom desempenho nos meses à frente.

“Acreditamos que o cenário competitivo deve permanecer desafiador, pois as empresas estão investindo fortemente na oferta de uma variedade maior de serviços a custos mais baixos e estão bem capitalizadas para isso. Isso pode levar a uma pressão de rentabilidade e perdas de participação de mercado”, destacou.

Também o processo de reestruturação que ocorre desde meados de 2019, que deve render resultados materiais em 2021. Existem riscos de execução associados às entregas dessas iniciativas, que aumentam em meio a um ambiente competitivo mais acirrado.

“Além disso, a competição exige maiores investimentos e, portanto, pode obrigar a empresa a escolher entre investir em seu plano estratégico ou proteger participação de mercado, e a aceleração das campanhas de vacinação pode desencadear outra rotação de portfólio para ações de valor, o que desfavorece ações de crescimento, como a Via Varejo”, concluiu.

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