Vendas no varejo vem abaixo das expectativas do mercado, diz BTG

Nas vendas amplas, que inclui veículos, motos, e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 0,6% m/m (4,1% a/a), abaixo das expectativas

As vendas no varejo restrito referente ao mês de novembro recuaram -0,1% m/m (3,4% a/a), versus 0,3% m/m (4,6% a/a) do mercado e 0,1% m/m (3,8% a/a) do BTG Pactual.

Nas vendas amplas, que inclui veículos, motos, e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 0,6% m/m (4,1% a/a), abaixo das expectativas do mercado de 0,9% m/m (4,5% a/a), contudo acima das expectativas do BTG Pactual de 0,4% m/m (3,6% a/a).

De acordo com os analistas Álvaro Frasson e Luiza Paparounis, com esse resultado o volume de varejo restrito registra a primeira queda após seis altas consecutivas. Assim, o setor varejista que já havia retornado ao seu patamar pré-pandemia, começa a se estabilizar.

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Varejo: outubro para novembro

De outubro para novembro, no comércio varejista restrito, destaque para a alta em livros, jornais (5,6%), tecidos, vestuário e calçados (3,6%), advinda da retomada do fluxo de pessoas em lojas físicas e shoppings com o fim gradual do isolamento social.

Além disso, comunicação avançou (3,0%) e artigos de uso pessoal (1,4%), ressaltando a retomada do consumo na economia.

Outra ponta

Segundo eles, na outra ponta houve recuo em supermercados (-2,2%), combustíveis (-0,4%) e móveis e eletrodomésticos (-0,1%)

Já no comércio varejista ampliado, o destaque foi do setor de veículos, motos, partes e peças que cresceu 3,5%, enquanto material de construção recuou -0,8%, ambos, respectivamente, após variações de 4,8% e -0,5% registradas no mês anterior.

Novembro

No mês de novembro, o segmento varejista desacelerou em comparação a taxa outubro (0,9%), tanto as vendas no varejo, quanto as vendas no varejo ampliado estão acima dos níveis pré-pandêmicos (fev/20), reforçando o fato de que o varejo já superou o impacto negativo da pandemia mesmo apresentando um resultado fraco neste mês.

“Acreditamos que como as vendas no varejo foram impulsionadas pelo pagamento do Auxílio Emergencial e ele foi reduzido em setembro e teve seu fim em dezembro, a desaceleração do segmento deve continuar nos próximos meses”, destacaram.

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