No último dia 7 de julho, o Banco Central (BC) pôs em vigor uma nova regra, o registro de recebíveis. Essa norma tem o objetivo de auxiliar a gestão dos estabelecimentos.
Portanto, a regra determina que toda transação financeira feita através de um cartão de crédito ou débito será capturada e registrada por entidades específicas, chamadas de Registradoras.
Com a nova medida, o BC informou que busca aumentar a competitividade no setor de maquininhas, principalmente em relação às taxas cobradas em operações de antecipação de recebíveis, assim como no crédito com garantia de cartão de crédito.
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O que muda?
Na prática, a nova regra do Banco Central tem três grandes pontos. Em primeiro lugar, facilitar a vida dos comerciantes, além de ter um custo menor para adiantar o recebimento de vendas para compras pagas com cartões.
Em segundo lugar, possibilita um maior acesso a oportunidades de crédito, assim como grande garantia em relação a recebíveis de cartões. Por último, mas não menos importante, a nova demanda do BC traz o acesso a produtos e serviços financeiros, além de pagamento inovadores.
Em síntese, a mudança terá várias alterações, com o objetivo de melhorar a vida dos lojistas. Dessa forma, uma das principais alterações é a criação de um novo órgão jurídico, a Registradora. Este sistema será responsável por registrar a Agenda de Recebíveis Futura para todos os estabelecimentos que operam com cartão de crédito.
Mercado de crédito
Segundo dados do Banco Central, o potencial do novo mercado de crédito, garantido por recebíveis de cartão, chega a R$1,8 trilhão por ano. Somente em 2019, os arranjos movimentaram R$1 trilhão. Já os cartões de débito, tiveram fluxo de R$800 bilhões.
Para quem ainda está se acostumando com a mudança, é importante saber que para acessar às informações de recebíveis nas Registradoras, as instituições financeiras e fintechs precisam de uma autorização prévia dos lojistas.
Com isso, esses lojistas passam a ser os donos das suas informações, assim como da carteira de recebíveis. Dessa forma, eles são livres para negociar com a instituição que bem entenderem, o que inclui negociações diretas com fornecedores.
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