![Renova Energia](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2020/10/renova_energia_1.jpg)
A Renova Energia (RNEW11) informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social (BNDES) optou por permanecer no bloco de controle da companhia, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, O BNDES, por meio do BNDESPar, seu braço de investimentos, decidiu não exercer seu direito de tag along na recente transação envolvendo ações da companhia.
Na prática, significa que a instituição financeira continua no bloco de controle da companhia, que se encontra em recuperação judicial.
![Renova Energia (RNEW3) tem plano de recuperação judicial aprovado na Justiça](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2020/10/renova_energia_2.jpg)
Movimentações
No fim de dezembro, Renato Figueiredo comprou 29,8 milhões de ações ordinárias detidas por Ricardo Delneri na CG II Participações. A CG II também integra o bloco de controle da Renova, detendo 21% de suas ações.
Pelo acordo de acionistas, do qual o BNDES é signatário, o negócio lhe daria direito ao tag along, isto é, à venda de suas ações ao comprador, nas mesmas condições oferecidas à parte vendedora. Atualmente, o BNDESPar detém 5% das ações da Renova.
![Renova Energia (RNEW11) informa que BNDES permanecerá no bloco de controle da empresa](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Renova.png)
Crise no banco
Prestes a assumir uma cadeira no Conselho de Administração do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Arthur Koblitz, colocou em xeque a venda de R$ 49 bilhões em ações da carteira da instituição, em 2020, em plena pandemia da covid-19 e abriu uma crise dentro do banco.
Segundo o UOL, presidente da Associação dos Funcionários do BNDES, o economista calculou em R$ 12,2 bilhões o prejuízo com as operações. A conta leva em consideração todos os ativos desinvestidos, mas as perdas foram concentradas nas vendas de participações na Petrobras (R$ 1,3 bilhão), Vale (R$ 7,5 bilhões), Suzano (R$ 2,5 bilhões) e Marfrig (R$ 800 milhões).
Em editorial publicado em semanário na sua página na internet, a associação diz que foi um erro estratégico da diretoria e do conselho de administração do BNDES vender quase 50 bilhões de ações num período de crise e que o problema vai ficar ainda mais “escancarado”.
Veja RNEW11 na Bolsa:
![](https://1bilhao.com.br/wp-content/uploads/2020/12/RNEW11.png)
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