O PIX, app do governo federal para transferências eletrônicas de dinheiro, está acirrando a disputa por clientes entre os bancos convencionais e as fintechs.
Segundo o Globo, instituições reforçam campanhas de marketing e firmam parcerias para se diferenciarem no mercado. O novo meio de pagamento estará disponível em novembro.
Conforme o jornal, o app faz com que bancos e fintechs elaborem mais e melhores benefícios, diversificação de serviços e investimentos em novas plataformas, além de parcerias estratégicas.
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Isso porque o PIX, criado pelo Banco Central (BC), permitirá fazer pagamentos e receber transferências 24 horas por dia, de maneira instantânea e sem custo para a pessoa física que faz a operação, possivelmente derrubando os atuais DOCs e TEDs.
PIX: contrabalançar
Como os bancos tradicionais hoje cobram por transferências, eles já planejam contrabalançar a futura perda de receita reforçando a participação em outras áreas, como as de crédito e financiamento. Os bancos digitais, por outro lado, valem-se da proximidade com o cliente e de parcerias para entrar nesta nova fase do sistema financeiro.
O Itaú calcula que o impacto em suas receitas com a adoção do Pix e a consequente redução das modalidades tradicionais de transferência seja de cerca de 1%.
Para Breno Lobo, chefe de subunidade do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do BC, a estimativa é que essas formas tradicionais de transferências desapareçam em até dez anos.
O Santander tem investido em uma campanha massiva para que seus clientes façam o pré-cadastro para usar o Pix, mas que também visa a conquistar clientes de outras instituições. No Pix, o cliente pode usar o CPF, o e-mail ou o número de celular como chave para o recebimento de uma transferência, mas cada chave só pode estar relacionada a uma conta específica.
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