PIB cai 4% no trimestre encerrado em julho; IGP-10 tem inflação de 4,34%

O Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) recuou no trimestre encerrado em julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com estudo, a economia brasileira recuou 4% na comparação com o trimestre findo em abril e de 8,9% na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2019.

Analisando-se apenas o mês de julho, houve alta de 2,4% na comparação com o mês anterior e queda de 6,1% em relação a julho do ano passado.

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PIB: trimestre

No trimestre encerrado em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo das famílias recuou 10,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, recuou 7,8%. As exportações, por outro lado, cresceram 4,9%. As importações caíram 20%.

Na análise especial sobre saúde, o Monitor mostrou que a saúde pública recuou 15,6% em julho, na comparação com julho do ano passado. Já a saúde privada retraiu 23,9% no mesmo tipo de comparação.

Segundo a FGV, essas quedas de produção da atividade de saúde, tanto pública como privada, estão, provavelmente, associadas ao adiamento de consultas e exames devido ao isolamento social.

IGP-10 tem inflação de 4,34%

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou inflação de 4,34% em setembro deste ano, taxa superior aos 2,53% de agosto. Segundo dados divulgados hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 acumula taxas de inflação de 13,98% no ano e de 17,03% em 12 meses.

A alta da taxa de agosto para setembro foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja inflação passou de 3,38% em agosto para 5,99% em setembro.

Por outro lado, os outros dois subíndices que compõem o IGP-M tiveram queda em suas taxas de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de 0,48% em agosto para 0,46% em setembro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção teve inflação de 0,80% em setembro, inferior ao 1,01% de agosto. O IGP-10 é medido com base em preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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