Petrobras (PETR4): CVM não detecta ganho financeiro estimado com opções da petroleira

A operação em questão “não foi levada ao vencimento”

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou, ontem, que não detectou ganho financeiro nos montantes estimados por ocasião de operações envolvendo o vencimento de opções de ações da Petrobras. Matéria veiculada em “O Globo”, no começo do mês, apontou que o ganho com as opções da Petrobras poderia chegar a R$ 18 milhões.

Segundo o Valor Econômico, a operação com as opções da estatal ocorreu, segundo o jornal, no dia em que o presidente Jair Bolsonaro manteve reuniões com ministros para discutir a redução dos preços dos combustíveis.

De acordo com a CVM, a operação em questão “não foi levada ao vencimento”, ou seja, não gerou ganhos nos montantes estimados na reportagem. “Ao menos as informações divulgadas em relação ao resultado financeiro da operação não foram detectadas”, diz a autarquia.

A autarquia disse que estão em andamento as análises para a identificação de todas as operações com indícios de utilização de informação relevante não divulgada envolvendo ativos e derivativos relacionados à Petrobras no período.

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Petrobras

A CVM reiterou que até o momento foram abertos quatro processos administrativos em decorrência das notícias e fatos veiculados a partir de 18 de fevereiro envolvendo a Petrobras, quando começaram a circular informações sobre a possível saída do presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, que deverá ser substituído pelo general Joaquim Silva

O primeiro processo, aberto em 20 de fevereiro, analisa o eventual cumprimento dos deveres de divulgação de informações pelos controladores, administradores e demais pessoas relacionadas à Petrobras, no que diz respeito às reportagens e ao respectivo anúncio da futura mudança na administração, efetuado em 19 de fevereiro.

O segundo, aberto em 23 de fevereiro, analisa, no caso envolvendo a divulgação de notícias sobre a destituição de Castello Branco, a conduta da União na qualidade de controlador da Petrobras e dos administradores da companhia.

O terceiro foi aberto em 1º de março em virtude de notícia referente à verificação do enquadramento do currículo do general Silva e Luna aos requisitos previstos na Lei das Estatais, para sua investidura no cargo de presidente. O quarto, aberto em 2 de março, é o que trata da análise de indícios de eventual prática do ilícito de uso de informação privilegiada.

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