Petrobras (PETR4) assina contrato para vender campos terrestres na Bahia por US$250 mi

O valor da venda é de 250 milhões de dólares, sendo 10 milhões de dólares pagos na presente data e outros 240 milhões de dólares no fechamento da transação

A Petrobras (PETR4) assinou nesta quinta-feira (17) um contrato com a Ouro Preto Energia Onshore, subsidiária integral da 3R Petroleum, para a venda da totalidade de sua participação em 14 campos terrestres de exploração e produção, denominados Polo Recôncavo, localizados na Bahia, disse a estatal em comunicado.

O valor da venda é de 250 milhões de dólares, sendo 10 milhões de dólares pagos na presente data e outros 240 milhões de dólares no fechamento da transação.

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Ajustes

Os valores não consideram os ajustes devidos e o fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ressaltou a petroleira.

A Petrobras é operadora com 100% de participação nas concessões do polo, com exceção de Cambacica e Guanambi, em que possui participação majoritária de 75% e 80%, respectivamente.

A produção

A produção média do Polo Recôncavo de janeiro a novembro de 2020 foi de aproximadamente 2.145 barris de óleo por dia (bpd) e 465 mil metros cúbicos por dia de gás natural.

“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”, disse a empresa.

Previ

cordo que deu fim ao litígio arbitral relacionado ao investimento da empresa na Sete Brasil, em processo em que o fundo de pensão de funcionários do Banco do Brasil buscava ressarcimentos da petroleira por alegados danos.

Em comunicado ao mercado, a estatal afirmou que o valor está refletido nas demonstrações financeiras referentes ao terceiro trimestre deste ano.

“O acordo extingue o litígio sem reconhecimento de culpa ou responsabilidade por ambas as partes e seus termos e o processo arbitral são protegidos por confidencialidade”, disse a Petrobras.

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