Petrobras (PETR3 e PETR4) se apróxima de ativar gatilho que permitirá dividendos de até 15%

A estatal também anunciou dividendos de R$ 32 bilhões, ou seja, R$ 2,42 por ação

A Petrobras (PETR3 e PETR4) divulgou os resultados obtidos no segundo trimestre de 2021 nesta sexta-feira (6), o que deixou os acionistas felizes. Isso porque, além dos números terem superado as expectativas, a estatal também anunciou dividendos de R$ 32 bilhões, ou seja, R$ 2,42 por ação.

No entanto, isso não foi o fim para as novidades da petroleira. Além de aumentar a produção, a Petrobras também diminuiu sua dívida. Dessa forma, neste trimestre, as pendências da empresa foram avaliadas em US$ 63,7 bilhões, o equivalente a uma diminuição de 10,3%.

Em suma, a estatal se aproxima cada vez mais de adicionar um gatilho que permite a distribuição de dividendos, com rendimentos de menos de dois dígitos.

Política de proventos

De acordo com a  nova política de proventos, aprovada ainda em 2020,  caso o endividamento bruto ficar abaixo de US$ 60 bilhões, a distribuição sobe 60% do FCO (fluxo de caixa operacional), subtraindo o CAPEX (investimentos). Ou seja, equivale a um dividend yield de 10% para 2021.

“Ainda vemos PETR capaz de ultrapassar o limite de dívida de US$ 60 bilhões antes do final do ano, sugerindo que a mensagem do CFO de tornar “este pagamento mais consistente ao longo do tempo” pode efetivamente se traduzir em níveis de 10% a 15% de dividend yield com base nos resultados do ano inteiro”, afirmou em nota ao BTG Pactual.

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Prédio da Petrobras

Pagar dividendos ou reinvestir na empresa?

Os dividendos são muito bons para os investidores da Petrobras. No entanto, a empresa deixa de investir em seus ativos. Essa afirmativa se coloca de acordo com o BB Investimentos.

Segundo a instituição, hipoteticamente, os recursos dos dividendos serão destinados à venda de alguns ativos estratégicos, assim como para aplicações em energias renováveis.

“Com isso, a Petrobras focaria na perenidade e diversificação de receitas futuras, ao invés de privilegiar uma distribuição no curto prazo, considerando que a dívida já está chegando em patamar confortável”, afirma o BB Investimentos em nota ao mercado.

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