Oi (OIBR3 e OIBR4): entenda porque a empresa de telecomunicações é uma das grandes promessas do mercado

A operadora passou por uma série de leilões e vendas de serviços nos últimos dois anos

Para quem acompanha o mercado de investimentos, principalmente o ações, sabe que vira e mexe a operadora Oi (OIBR3 e OIBR4) vira notícia.

Isso porque os ativos da empresa, assim como a própria operadora em si, são considerados peças importantes dentro da Bolsa brasileira (B3).

Entretanto, algumas pessoas não conseguem entender porque. Afinal, na prática, a Oi é uma companhia falida que passa por uma série de problemas, como a recuperação judicial.

Portanto, por que a Oi é tão importante assim? Vale a pena investir em seus ativos? Entenda os motivos:

Passado da empresa

Para explicar a história da operadora e entender como chegamos até aqui, é necessário voltar no tempo. Precisamente, em 1998, quando houve a privatização das linhas telefônicas no Brasil, o que permitiu que empresas privadas atuassem no que até então era apenas um setor do estado. Dessa forma, a Oi nasce em 2007.

Sendo assim, desde seu nascimento, a trajetória da empresa virou uma verdadeira novela com capítulos dramáticos, com direito a corrupção, altos e baixos, até chegarmos nos dias atuais, em que seu destino ainda não foi definido.

A companhia Oi, que passou pela mão de diversas empresas como a Telecom, BNDES e Portugal Telecom, além de enfrentar uma gestão duvidosa, contraiu diversas dívidas e se viu sem nenhum tostão para pagar. O desfecho dessa história foi a recuperação judicial e o leilão dos seus serviços: telefonia móvel, torres, data centers e infraestrutura (V.tal – antiga subsidiária de fibra óptica InfraCo).

Presente da Oi

Depois de decretar falência, a Oi solicitou uma recuperação judicial que se estende de 2016 até os dias atuais. Esse processo faz parte do plano de recuperação da empresa.

O processo judicial basicamente é uma tentativa da operadora de fazer com que suas dívidas sejam perdoadas ou diminuídas em cerca de 60%. Nesse caso, as dívidas públicas chegaram a  cair de R$ 13 bilhões para cerca de R$ 7 bilhões.

Além disso, para dar a volta por cima, a Oi se dividiu em quatro partes: telefonia móvel; torres; data centers; TV por assinatura; e fibra óptica. Assim, todas elas já foram leiloadas a outras empresas.

Ilustração companhia Oi

Futuro

E agora? O que restou da empresa? É possível analisar a fazer algumas previsões, entretanto, somente o desenrolar do futuro poderá trazer as respostas. A “Nova Oi” se propõe a ser diferente da antiga e muitos investidores depositam esperanças em sua volta por cima.

De acordo com alguns especialistas, os ativos da companhia podem triplicar daqui alguns anos. Dessa forma, tem muito investidor que acaba colocando todos o seu patrimônio no papel. Isso porque, em  2020, os ativos saíram de menos de R$ 0,50 para mais de R$ 2, um aumento de 150%.

Em suma, a Oi visualiza sua recuperação até 2024 com foco total na fibra óptica. Portanto, a companhia estima um crescimento anual médio de 31% neste período. No entanto, a meta consiste em obter uma receita líquida entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões até 2024.

Além disso, o propósito da empresa é alcançar um total de 8 milhões de moradias até o fim do plano. No primeiro trimestre deste ano, ela registrou, ao todo, 2,5 milhões de domicílios.

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