A Moody’s elevou nesta quinta-feira (17 os ratings da Azul e da Gol para ‘B3’ ante ‘Caa1’, bem como as respectivas perspectivas para estável, de negativa.
No caso da Azul, a agência de classificação de risco afirmou que a melhora na nota da dívida da companhia aérea foi motivada pelo tráfego de passageiros no Brasil melhor em relação às estimativas da Moody’s no começo da pandemia de coronavírus.
“A capacidade da Azul de reduzir custos durante a pandemia que resultou em consumo de caixa menor do que o esperado e seu acesso comprovado aos mercados financeiros por meio da recente emissão de 1,7 bilhão de reais em debêntures conversíveis também apoia o upgrade”, afirmou.
Mercado
Na visão da Moody’s, a Azul terá sucesso em tirar proveito da recuperação no mercado por meio de sua posição única na maior parte de sua malha, mantendo a liquidez em níveis adequados.
A agência também avalia que há um forte potencial para a companhia melhorar substancialmente as principais métricas de crédito para os níveis de 2019 até 2023.
Aéreas
No caso da Gol, a Moody’s destacou em relatório separado melhor desempenho operacional em comparação com a expectativa da agência no começo da pandemia, além de menor risco de ‘default’ no curto prazo.
A agência destacou o reembolso do empréstimo a prazo garantido pela Delta e o refinanciamento bem-sucedido de outros instrumentos de dívida, como facilidades de capital de giro e debêntures do mercado local, que resultaram em um perfil de amortização de dívida mais confortável.
“A capacidade da Gol de reduzir custos por meio de acordos firmados com funcionários e locadores que resultaram em uma redução melhor do que o esperado no consumo de caixa também se reflete no upgrade para B3”, afirmou.
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