O investidor iniciante, normalmente, encontra palavras complicadas ou que nunca foram mencionadas antes. Na hora de começar a investir em renda variável, por exemplo, dois termos bastante comuns são: mercado primário e mercado secundário.
Desse modo, é fundamental entender o que essas palavras significam, como funcionam, qual a sua importância e diferença entre elas. Para isso, separamos as principais informações que o investidor precisa saber para começar a operar no mercado.
Mercado Primário
Em suma, o mercado primário corresponde à primeira emissão de valores ou títulos imobiliários determinada por uma empresa. Quando isso ocorre, os investimentos são direcionados do emissor para os investidores, com a finalidade de captar recursos.
Isto é, o investidor compra as ações diretamente de uma instituição financeira ou de uma empresa, e não de outro investidor. Após a criação desses ativos, eles são oferecidos aos possíveis compradores.
O mercado primário é a operação de negociação de uma empresa, diretamente, com o investidor. Assim sendo, o destino de todo o aporte alcançado vai para a negociação de projetos, novas aquisições, liquidação de dívidas da empresa, entre outros.
Entretanto, pode levar anos ou não para resgatar o retorno do capital, como no caso das ações. Por certo, o mercado primário é uma maneira das instituições e empresas captarem os recursos. Ou seja, o investidor, ao investir em ativos que já estão no mercado, dispõe de aporte ao emissor.
Como investir no mercado primário?
Em resumo, no mercado primário as negociações podem acontecer com investimentos de renda fixa ou em renda variável, de formas distintas.
Assim sendo, as aplicações em renda fixa são simples como, por exemplo, em títulos públicos, por meio da plataforma do Tesouro Direto. Existem também opções como CDBs e os debêntures, negociados através de corretoras de valores.
Já em renda variável, o investidor precisa ter conta em uma corretora. Desta forma ele pode visualizar os investimentos disponíveis por meio da plataforma ou do home broker.
Entre ações e fundos imobiliários, a compra dos ativos ocorre por meio de uma oferta pública inicial (IPO), na qual o investidor reserva os papéis ou cotas. Em seguida, ocorre a definição da quantidade de ativos e preço.
Mercado Secundário
Após toda a negociação primária, as compras e vendas acontecem no mercado secundário, onde os traders e investidores compram e vendem ações entre eles por intervenção da Bolsa de Valores.
Dessa forma, o mercado secundário é o espaço de compra e venda dos ativos emitidos pelas instituições financeiras ou empresas. Contudo, a transferência de propriedade e capital passa a acontecer apenas entre os investidores. Por isso, a empresa não possui participação na negociação.
Por exemplo, se o investidor escolher as ações do Modalmais (MODL11) na Bolsa de Valores, a negociação ocorre diretamente com outra pessoa, sem interferência alguma da empresa. Isto posto, a operação é feita inteiramente no mercado secundário.
No entanto, o mercado secundário não ocorre apenas nas negociações de ações, mas também com os títulos de renda fixa. Apenas com um investidor interessado no título, as transações são realizadas. Ou seja, a pessoa vende o ativo para alguém que deseja receber o pagamento na data determinada.
Como investir no mercado secundário?
No mercado secundário, as negociações entre renda variável e renda fixa também se diferem. Desse modo, para investir em renda fixa, é fundamental o investidor obter o auxílio de uma corretora ou assessor.
Afinal, apenas especialistas na área têm acesso às plataformas com os títulos disponíveis. Entretanto, existe a possibilidade de realizar transações diretas entre os investidores e as instituições para reter mais liquidez.
Em renda variável é possível comprar ações secundárias com o apoio de uma corretora por meio do seu home broker. Logo, ocorre a transferência de recursos para a intuição financeira, seleção de ativos e envio de compra.
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