O Magazine Luiza (MGLU3) e a Via (VIIA3), as principais varejistas listadas na Bolsa de Valores, tiveram um mês tenebroso em setembro, com ações que acumularam uma queda de mais de 30%.
Em razão da economia fraca, as empresas do setor de varejo estão sendo atingidas pela desconfiança do mercado. Entretanto, esse cenário de incertezas deve mudar daqui em diante.
Em contrapartida, no mês passado, as duas atingiram em seu marketplace a marca de 100 mil vendedores. De acordo com o BB Investimentos, as ações das varejistas detém um grande potencial de crescimento. Ainda assim, uma delas pode valorizar mais que a outra.
Ações da Via (VIIA3)
No relatório do BB Investimentos para 2022, aparentemente, quem guardou maior capacidade de alta foi a Via. Afinal, seu potencial é de cerca de 130%.
Portanto, importantes fatores como os esforços da varejista em diversificar suas fontes de receitas, aumentar suas categorias de produtos e ampliar os serviços aos vendedores, possivelmente, devem colaborar de forma positiva para a performance da empresa.
Além disso, a analista Georgia Jorge lembra que a Via reafirmou que visa se tornar uma plataforma de relacionamento e consumo do brasileiro. Isso após alcançar a marca de 100 mil vendedores, junto com o Magazine Luiza, e suas ações decolarem 11%.
Para a Diretora de Relação com o Investidor da Via, Daniela Bretthauer, a Magazine Luiza soube aproveitar um bom momento no mercado, onde a Via estava fragilizada, e a varejista não conseguiu acompanhar o crescimento no mercado.
Em contrapartida, desde que o novo manager assumiu, em 2019, a Via conseguiu virar o jogo, resgatando os valores e ativos que estavam apagados. Logo, Daniela avalia como se a Via estivesse acordada e voltando com a força de um gigante.
Ações da Magazine Luiza (MGLU3)
Segundo a analista do BB Investimentos, o potencial de manter forte o crescimento de vendas do Magazine Luiza é justamente o que a diferencia das outras varejistas listadas na B3.
Uma vez que, mesmo com grande competição no setor, a empresa mantém estabilidade de seu crescimento, em razão da maturidade de uma série de iniciativas tomadas nos últimos meses com a intenção de aumentar sua relevância.
Portanto, Georgia ainda aguarda a estabilidade de crescimento do Magazine, desenvolvendo estratégias que se encontram no estágio inicial, principalmente, nas soluções financeiras da varejista.
Sendo assim, a queda das ações da companhia foi exagerada, visto que o papel proporciona um potencial expressivo, mesmo com fortes empresas na base competitiva.
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