A Klabin (KLBN11) informou nesta quarta-feira (17) ter celebrado os procedimentos finais para associação com a Timber Investment Management Organization para a constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (“SPE”), cujo objetivo principal será a exploração da atividade florestal em Santa Catarina.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no mês passado, a Klabin informou que a contribuição da empresa para a formação do patrimônio da SPE se dará por meio do aporte de cerca de 9,7 mil hectares de florestas plantadas. A Timber, por sua vez, contribuirá com o montante de até R$ 500 milhões em caixa, parte no fechamento da operação e o restante em até 3 anos.
Os recursos aportados na SPE serão utilizados para aquisições e arrendamentos de cerca de 19,5 mil hectares de efetivo plantio, bem como o financiamento do plantio, substancialmente de Pinus, dessas áreas.
Klabin
Maior fabricante e exportadora de embalagens em papel do país, a Klabin conquistou lugar de honra nos debates em preparação à próxima Conferência Climática da Organização das Nações Unidas, a COP26, que ocorre em novembro. A companhia foi a única brasileira convidada a integrar o grupo formado por dez executivos da iniciativa privada – o COP26 Business Leaders – e é responsável por difundir as metas da economia de baixo carbono na América Latina.
Ao mesmo tempo, a Klabin assumiu a missão de engajar empresas e governos no programa global “Race to Zero”, cujo objetivo é zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2050. Para engrossar esse movimento, a companhia lança hoje, Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, uma campanha para alcançar novas adesões no país à meta de descarbonização.
“Queremos que mais pessoas, empresas e governos participem desse debate. Nosso compromisso é trazer toda a sociedade para a discussão”, diz o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira. Isso implica atrair também entes públicos às discussões.
“A despeito das diferentes agendas, o que está em curso é uma campanha global”, acrescenta. Isso quer dizer, conforme o executivo, que eventuais descumprimentos à legislação ambiental brasileira, que é rigorosa, também devem ser abordados. “O debate deve ser amplo e focar na legislação que é boa e está posta”, afirma.
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