JBS (JBSS3) conclui aquisição de ativos de margarina e maionese da Bunge no Brasil

JBS (JBSS3) conclui aquisição de ativos de margarina e maionese da Bunge no Brasil

A JBS (JBSS3) informou em fato relevante nesta segunda-feira (30) que concluiu a aquisição dos ativos de margarina e maionese da Bunge no Brasil, por meio de sua controlada Seara.

Segundo a Reuters, o negócio inclui a compra de três unidades produtivas que pertenciam à Bunge e estão localizadas em Gaspar (SC), São Paulo (SP) e Suape (PE). A expectativa é que a operação agregue 1,2 bilhão de reais à receita anual da Seara.

JBS

JBSS3: commodities

A Bunge, trading de commodities e processadora de alimentos, concordou em vender seus ativos de margarina e maionese no país para a Seara Alimentos, subsidiária da JBS, em dezembro do ano passado.

A JBS disse à época que pagaria R$ 700 milhões à Bunge pelos ativos.

Aquisição

A aquisição dá à JBS os direitos sobre marcas como Delícia, Primor e Gradina, fortalecendo a posição da companhia no mercado de margarinas no Brasil, também otimizando sua plataforma de distribuição, segundo o comunicado.

A JBS disse que a operação está em linha com a estratégia da empresa de expandir seu portfólio de produtos de maior valor agregado e com marca.

“A aquisição fortalece a posição da Seara no mercado de margarinas no Brasil e trará ao consumidor inovação e mais opções de qualidade”, disse em nota o CEO da Seara e da JBS América do Sul, Wesley Batista Filho.

Fairr Initiative

A Fairr Initiative, associação de investidores que, juntos, detêm US$ 25 trilhões sob sua gestão e conta com membros do porte de Nordea, UBS, Pimco e Credit, lançou recentemente a 3ª edição do Coller Fairr Protein Producer Index, que avalia 60 companhias globais de capital aberto ligadas à produção de alimentos à base de carnes, peixes e lácteos.

Tyson, Fonterra, JBS, Marfrig, BRF, Minerva, Louis Dreyfuss Company e Cofco são algumas das multinacionais avaliadas. Pecuária sustentável será um dos temas debatidos no Summit Agro do Estadão, entre 23 e 25 de novembro.

Os investidores costumam consultar o índice para decidir se vale a pena aplicar ou manter recursos no segmento de proteína animal no mundo. Embora o relatório deste ano continue apontando Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) como companhias de “médio risco” e Minerva como de “alto risco” – em relação aos critérios adotados pela Fairr -, as três primeiras galgaram posições que indicam avanços na sustentabilidade. Os critérios envolvem emissões de gases de efeito estufa, desmatamento, uso de antibióticos, condições de trabalho e investimento em proteínas alternativas.

Veja JBSS3 na Bolsa:

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