A oferta inicial de ações (IPO) do grupo privado de ensino superior Cruzeiro do Sul saiu a R$ 14 por papel, abaixo do esperado, e movimentou R$ 1,23 bilhão, segundo publicado nesta terça-feira (9) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a Reuters, a faixa estimativa fixada pelos coordenadores, que inclui BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America, Morgan Stanley e Santander, era de R$ 16,40 a R$ 19,60 por ação.
Cruzeiro do Sul
Do montante total, R$ 1,07 bilhão correspondem à emissão de ações novas, cujos recursos irão para o caixa da companhia, que pretende usá-los para comprar rivais no setor.
Outros R$ 160,65 milhões são da venda de ações detidas por sócios da Cruzeiro do Sul, incluindo fundos geridos pela BRL Trust e pela Magnetis.
A estreia das ações da empresa na Bovespa acontecerá na próxima quinta-feira (11), sob o ticker “CSED3”.
Fundada em 1965 e com sede em São Paulo, a Cruzeiro do Sul se apresenta como o quarto maior grupo privado de ensino superior em número de alunos no Brasil. Além da própria Cruzeiro do Sul, a empresa é dona de marcas como Unicid, UDF, Módulo, Universidade Positivo e Braz Cubas.
Bemobi
A Bemobi Mobile, um clube de assinaturas de aplicativos, movimentou R$ 1,094 bilhão em uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações (IPO, na sigla em inglês). A ação foi precificada a R$ 22, disse a companhia ontem (9).
As ações da empresa estreiam nesta quarta-feira (10), com o código “BMOB3”, em um momento de alta das empresas de tecnologia na B3. Algumas das novatas têm apresentado altas expressivas desde o IPO.
Na semana passada os papéis da Mosaico (MOSI3) dispararam 97% na estreia da empresa na bolsa. Mobly (MBLY3), que estreou no mesmo dia, subiu 25%.
Antes de ambas, o desempenho de companhias como Méliuz, Enjoei e Locaweb evidenciaram o interesse do investidor pelas novas techs, em uma oportunidade de diversificação de portfólio.
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