O banco HSBC, listado em Nova York sob o ticker HSBC na NYSE, reportou lucro líquido de US$ 3,9 bilhões em 2020, queda de 35% ante o ano de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, a instituição financeira se comprometeu a acelerar a reorientação para o mercado asiático, apesar das tensões entre China e Estados Unidos, em um contexto marcado pela pandemia.
O banco informou que “a pandemia afetou inevitavelmente nosso resultado financeiro em 2020”.
Presidente do grupo, Mark E Tucker elencou que os resultados foram registrados no momento em que o banco, que sempre teve um pé na Europa e outro na Ásia, optou por reforçar a presença no continente asiático.
A instituição decidiu suprimir 35.000 postos de trabalho e reduzir seu tamanho nos Estados Unidos e Europa.
O HSBC obtém 90% de seus lucros na Ásia, onde China e Hong Kong são mercados cruciais.
Mudanças globais
O HSBC Holdings anunciou mudanças em seu “staff” sênior, com indicação de novos executivos para comandar áreas globais do grupo. O banco britânico apontou Nuno Matos como CEO de wealth e personal banking, e Colin Bell, como CEO do HSBC Europe e HSBC Bank, na função que era exercida por Matos.
Segundo o Valor Econômico, ambos assumem imediatamente. Antes do novo cargo, Bell foi o executivo-chefe de compliance do grupo global. A companhia também indicou Michael Roberts como CEO das divisões nos EUA e América, cargo que assume em 5 de abril. O novo cargo é, na verdade, um acréscimo à sua atual função como CEO do HSBC nos EUA. Matos, Bell, Roberts e Moss vão continuar a se reportar diretamente ao CEO global da instituição, Noel Quinn.
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