João Appolinário, fundador e presidente da Polishop, abriu em parceria com o premiado designer Rodrigo Dangelo, o DXID, o único escritório brasileiro de design com sede na China. Focado em desenvolvimento de produto, o DXID surge para gerar novos e rentáveis negócios por meio do desenvolvimento de produto utilizando todos os benefícios existentes no país asiático, com o menor custo com mão de obra, tecnologia de ponta e incentivo fiscal.
“A indústria chinesa está anos luz de qualquer outro país devido a capacidade de inovação, da tecnologia high level e mais do que isto: da capacidade de execução rápida e eficaz”, conta Dangelo. Entre os produtos criados pelo DXID está o projeto Fusion Motion, primeiro lugar em vendas na Amazon (USA) na categoria Home Fitness, com desenvolvimento integral do escritório.
O DXID foi a única empresa representando o Brasil na Conferência Mundial de Design Industrial 2020, co-organizada pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação e pelo Governo Popular da Província de Shandong, com o apoio da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Internacional e o escritório de design é também cofundador da GDIO (Global Design Industry Organization), que atua na conexão entre designers, indústria e universidades a fim de promover criatividade e liderança para impulsionar a economia e o desenvolvimento social.
Polishop e pandemia
Appolinário tem, atualmente, 14 investimentos em startups. Segundo ele, por conta da pandemia do novo coronavírus, houve pequeno crescimento em vendas em torno de 7% e 8% em relação ao ano de 2019.
Entretanto, disse, o crescimento poderia ter sido maior se não tivesse ocorrido um desabastecimento, por conta de indústrias que tiveram que parar parcialmente.
Segundo ele, a estratégia omnichannel, na qual o consumidor é colocado no centro da preocupação da empresa, contando com uma série de canais de contato e recebendo ofertas de produtos onde quer que esteja, teve parte da engrenagem quebrada com o fechamento momentâneo de lojas físicas, mas continuou a funcionar, principalmente por atender às necessidades de um público que não podia mais sair de casa.
“As pessoas passaram a valorizar mais coisas para as casas, coisas de necessidades, coisas na área de fitness, então foram linhas que cresceram muito, segmentos que cresceram muito”, lembrou. “Nós tivemos, inclusive, naquele primeiro momento, um crescimento. Primeiro, houve a recuperação das perdas das vendas das lojas físicas e, inclusive, com crescimento, mesmo estando só no online”, explicou.
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