Faturamento da indústria cresce 8,7% em janeiro, diz CNI

O levantamento destaca a alta de 8,7% no faturamento do setor

A atividade industrial brasileira fechou janeiro de 2021 em um nível mais alto do que o registrado em janeiro de 2020, segundo os Indicadores Industriais divulgados hoje (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O levantamento destaca a alta de 8,7% no faturamento do setor, e a alta de 6,7% nas horas trabalhadas na produção. A capacidade instalada registrada em janeiro de 2021 ficou em 79% – número que é 2,2 pontos percentuais acima do que foi registrado no mesmo mês de 2020.

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Índices

De acordo com a CNI, “todos os índices de janeiro deste ano mostram alta na comparação com o mesmo mês de 2020”. O indicador emprego industrial teve um aumento de 0,1% tanto na comparação com janeiro de 2020 como dezembro de 2020.

Já a massa salarial cresceu 0,5% em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, e de 5% na comparação com dezembro. O rendimento médio dos trabalhadores teve um aumento de 0,4% na comparação com janeiro de 2020, e de 5,6% frente a dezembro do mesmo ano.

“A atividade industrial segue forte, refletindo a continuidade da trajetória de alta iniciada com a recuperação da atividade. Observamos altas, em alguns casos altas significativas, na comparação com janeiro do ano passado, quando a pandemia ainda não era uma realidade no Brasil”, avaliou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. (Agência Brasil).

Indústria Química

A Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) afirma que foi surpreendida com a revogação na segunda-feira (1º) do Reiq (Regime Industrial da Indústria Química) pelo governo federal.

Segundo a Folha, o governo extingue, a partir de julho, a tributação especial concedida ao setor por meio de desoneração das alíquotas de PIS/Cofins referentes ao nafta (composto proveniente do petróleo) e outros produtos destinados a indústrias petroquímicas.

A decisão foi tomada para reduzir tributos de diesel e gás em aceno a caminhoneiros.

De acordo com o presidente-executivo da associação, Ciro Marino, a medida irá afetar de 60 mil a 80 mil empregos a partir de julho, quando a decisão entrará em vigor.

Ele afirma ainda que além de desemprego, a decisão poderá gerar perdas de até US$ 2,2 bilhões no faturamento anual do setor, que em 2020 faturou entre US$ 110 e US$ 112 bilhões, retração de demanda da indústria e piora na competitividade.

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