A elétrica Equatorial Energia (EQTL3) iniciou na semana passada as operações do compensador síncrono da Subestação Tapajós, que corresponde a 14,9% do total da transmissora SPE 08, informou a empresa em comunicado ontem (21).
Segundo a Equatorial, essa participação equivale a 20,6 milhões de reais em receita anual permitida (RAP).
A empresa acrescentou que, com a entrada do equipamento em operação, o que ocorreu no último dia 15 de outubro, a SPE 08 se torna 100% operacional, com uma RAP total de 145 milhões de reais.
Banco Safra
A tese de investimentos da Equatorial (EQTL3) deve impulsionar o seu Ebitda, que mede o resultado operacional, do terceiro trimestre, aponta o Banco Safra.
O banco reiterou a recomendação outperform (superior a média do mercado), com preço-alvo de R$ 26,5, potencial de valorização de 27,2%.
O analista Daniel Travitzky, que acompanhou o dia do investidor realizado pela empresa, argumentou que os resultados do terceiro trimestre serão melhores que nos trimestre anteriores.
“Vemos uma atraente taxa interna de retorno (TIR) real de 9,2% e destacamos sua capacidade de entregar resultados sólidos em novos investimentos”, afirmou.
No segundo trimestre, o lucro da elétrica saltou 22%, chegando a R$ 387 milhões. Porém, o Ebitda contraiu 9,1%, para R$ 857 milhões.
Janela de oportunidades
O marco do saneamento, aprovado pelo Senado no final de junho, abril uma janela de oportunidades para empresas interessadas em expandir a atuação no setor de saneamento básico.
O primeiro leilão após a entrada em vigor da lei foi considerado um sucesso, com a venda do sistema de saneamento de Maceió, em Alagoas.
A Equatorial, que participou do pleito, mas perdeu a disputa, destaca que o processo permitiu verificar todas as sinergias que o segmento de saneamento tem com seus negócios.
Equatorial
A Revisão Tarifária Extraordinária para a Cepisa (Companhia Energética do Piauí) e a Ceal (Equatorial Energia Alagoas), previstas nos contratos de privatização, estão atualmente em apreciação pela ANEEL (Imagem: Site/Equatorial)
A companhia afirmou ainda que deve participar dos próximos leilões (Sanesul e Cesan), “embora as taxas de retorno e disciplina para alocação de capital permaneçam como principais critérios de decisão”, disse Travitzky.
Em relação à regulamentação, mencionaram que o BNDES está fazendo um bom trabalho no desenho dos leilões, o que garante estabilidade regulatória ao processo.
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