A Engie (EGIE3) assinou com a Siemens Gamesa o contrato de fornecimento dos aerogeradores para a primeira fase do Conjunto Eólico Santo Agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a 120 km de Natal, no Rio Grande do Norte. A nova unidade amplia o portfólio da companhia em energias renováveis e aumenta a oferta no Mercado Livre de Energia.
O Conjunto Eólico Santo Agostinho tem investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões e deve gerar cerca de mil empregos na região, com a entrada em operação comercial prevista para ocorrer até março de 2023.
Novo empreendimento
O novo empreendimento reforça a estratégia de crescimento da ENGIE e amplia a presença da empresa no Brasil por meio de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa (GEE), que representam cerca de 90% da capacidade instalada da empresa no País.
A primeira fase do Conjunto Eólico Santo Agostinho vai contar com 434 MW de capacidade instalada e toda a energia gerada será direcionada para o Mercado Livre de Energia, que aumenta a cada ano no Brasil e fechou 2019 com um volume de operações 6% superior ao de 2018, movimentando R$ 134 bilhões. É um segmento que já representa 30% de toda energia elétrica consumida no País, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Três grandes obras em andamento
Além do Complexo Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, a ENGIE conta com três grandes projetos em andamento, importantes para o desenvolvimento do País e que irão gerar mais de 10 mil empregos.
São duas linhas de transmissão de energia (Gralha Azul, no Paraná, e Novo Estado, no Pará e Tocantins), e um conjunto eólico (Campo Largo 2, na Bahia), cuja operação comercial deve iniciar neste mês.
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