A empresa de gás e energia elétrica Eneva (ENEV3) teve expansão das reservas certificadas em 2020 nas bacias do Parnaíba e do Amazonas, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (6).
As reservas de gás da empresa na bacia do Parnaíba, onde estão os seus principais ativos, fecharam o ano passado em 25,976 bilhões de metros cúbicos (bm³), ante 24,072 bm³ no fim de 2019.
Segundo a Reuters, a variação nessa bacia deve-se principalmente à conclusão da perfuração de poços em Gavião Tesoura e Gavião Preto.
Já as reservas na Bacia do Amazonas cresceram para 5,851 bm³, contra 3,612 bm³ um ano antes, principalmente devido ao resultado da perfuração de três poços produtores do campo de Azulão, que resultou num incremento de 60% da reserva do ativo.
Petrobras
A Eneva planeja pagar com caixa a compra de novos poços da Petrobras (PETR4), disse o presidente, Pedro Zinner.
A empresa de energia espera aumentar a geração de caixa, já que as usinas termelétricas foram ativadas desde outubro devido à falta de energia hidrelétrica no Brasil, disse Zinner, em uma entrevista. A Eneva tinha R$ 2,6 bilhões em caixa em setembro.
Após captar R$ 948 milhões em outubro por meio de debêntures, a empresa não precisa, pelo menos nos próximos meses, emitir mais ações ou títulos para financiar aquisições ou cerca de R$ 2 bilhões em investimentos, disse ele.
Em leilão realizado pela ANP, órgão regulador do petróleo, a Eneva comprou sete blocos exploratórios nas bacias do Amazonas e Paraná e do campo de Juruá, na bacia do Solimões, informou a empresa em comunicado no início deste mês.
A Eneva apresentará nova proposta de compra do campo de Urucu da Petrobras em 15 de janeiro, já que o ativo é “muito atraente”, disse Zinner, acrescentando que a empresa provavelmente participará de outros leilões da Petrobras no futuro.
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