Eneva (ENEV3) avança sobre leilão de ofertas de áreas petrolíferas

Trata-se do segundo leilão de ofertas permanentes de áreas petrolíferas do Brasil.

Empresa integrada de energia, a Eneva (ENEV3) se posicionou como adquirente de alguns dos ativos colocados em oferta, via leilão, de áreas petrolíferas.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), trata-se do segundo leilão de ofertas permanentes de áreas petrolíferas do Brasil, com arremate de 17 blocos exploratórios e uma área com acumulações marginais.

O investimento mínimo está em R$ 160 milhões, informou a autarquia.

Eneva (ENEV3) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 835 mi
Eneva (ENEV3) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 835 mi

ENEV3: Bônus

Conforme a reguladora, o bônus total arrecadado com os blocos exploratórios –localizados nas bacias de Campos, Paraná, Amazonas, Espírito Santo, Potiguar e Tucano– somou cerca de R$ 30,94 milhões, com ágio médio de 55,11% e investimentos mínimos previstos de R$ 157 milhões.

Já a área com acumulação marginal (Juruá, da Bacia do Solimões) teve bônus de R$ 25,76 milhões, com ágio de 1.650% e previsão de investimentos de R$ 3,6 milhões.

Eneva

Com forte participação no certame, a Eneva arrematou as maiores áreas ofertadas, tendo vencido sozinha três blocos exploratórios e a área com acumulação marginal –que totalizaram juntos bônus de R$ 42,04 milhões.

A empresa também arrematou quatro blocos em consórcio com a Enauta, no qual possui participação de 70% e é a operadora.

A Shell Brasil levou um bloco exploratório com bônus de R$ 12,05 milhões.

Consórcio

Um consórcio formado por Imetame e ENP Ecossistemas, com fatia de 50% para cada e a Imetame como operadora, arrematou sete ativos de menor porte, enquanto PetroRecôncavo e Petroborn também levaram um bloco cada.

Esta foi a única rodada de licitações realizada pela ANP neste ano, em função da pandemia de Covid-19, e a sessão presencial contou com número reduzido de pessoas, segundo a reguladora.

“A sessão pública de hoje mostrou-se exitosa em relação à do 1º Ciclo da Oferta Permanente e também em relação ao que a política energética do país considera positivo, como maior competitividade e de empresas atuando no Brasil, além da atração de investimentos”, disse em nota o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

1º leilão

O primeiro leilão de ofertas permanentes da ANP ocorreu em setembro do ano passado e terminou com 33 blocos arrematados, de um total de 273 ofertados.

“Superou as expectativas em um ano difícil para o setor, no mundo. Temos muito o que comemorar”, afirmou o diretor-geral interino da ANP, Raphael Moura.

Veja ENEV3 na Bolsa:

você pode gostar também

Comentários estão fechados.