Bolsa: Eneva (ENEV3), JHSF (JHSF3) e Unidas (LCAM3) entram em 1° prévia do Ibovespa

Bolsa: Eneva (ENEV3), JHSF (JHSF3) e Unidas (LCAM3) entram em 1° prévia do Ibovespa

As ações da Eneva (ENEV3), JHSF (JHSF3) e Unidas (LCAM3) entraram na primeira prévia do Ibovespa (Bolsa) para o primeiro quadrimestre de 2021, de acordo com comunicado da B3 nesta terça-feira (1).

Com a alteração, o índice de referência do mercado acionário brasileiro passa a ter 81 ativos. Não foi excluído nenhum papel.

A B3 ainda divulgará outras duas preliminares sobre a composição do Ibovespa que irá vigorar de janeiro a abril de 2021.

B3

Bolsa: resiliência do mercado

Com a pandemia e as medidas de isolamento social que praticamente fecharam a economia, o Brasil passou por um dos momentos mais voláteis no mercado acionário em 30 anos.

Mesmo assim, no acumulado do ano até novembro, a bolsa brasileira somou 46 emissões de ações, sendo 25 IPOs (ofertas públicas iniciais de ações) e 21 follow-ons.

“Parece pouco, mas a média anual de IPOs entre 2011 e 2019 foi de apenas cinco por ano”, afirmou Gilson Finkelsztain, CEO da B3.

Para José Eduardo Laloni, vice-presidente da Associação, salvo o solavanco em março e abril, a pandemia não impediu o mercado de capitais de continuar viabilizando captações e rolagem de dívidas das empresas.

No acumulado do ano até outubro, as emissões de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), por exemplo, somam R$ 45 bilhões, volume próximo ao de igual período do ano passado. Até junho, o mercado de capitais respondeu por 17% do mix de financiamento das empresas. Há quatro anos, esse percentual não passava de 8%.

Taxas de juros para 2021

Mesmo a perspectiva de elevação das taxas de juros em 2021 não deverá interromper esse movimento: os investidores passam a enxergar as movimentações dos juros como situações transitórias.

“Não somos mais a república da renda fixa. O próprio investidor mudou e entendeu a importância da diversificação das carteiras. Há uma nova geração que começa a investir mais cedo – as próprias plataformas de distribuição fazem um grande trabalho para democratizar o acesso a investimentos com mais risco”, falou Finkelsztain.

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