Energisa (ENGI11) adquire financiamento de R$1,48 bi com BNDES

Ontem, os papéis da Energisa fecharam a R$ 51,11, com alta acumulada de 8,7%

A Energisa (ENGI11) informou ter obtido um empréstimo de R$ 1,487 bilhão para o financiamento das operações de nove distribuidoras da companhia.

Segundo fato relevante divulgado na quinta-feira (11), as distribuidoras Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Sul-Sudeste, Tocantins, Acre, Minas Gerais, Paraíba e Rondônia serão contempladas com empréstimos com prazo de 14 anos e juros de 3% a 3,5%.

Ontem, os papéis da Energisa fecharam a R$ 51,11, com alta acumulada de 8,7% nos últimos trinta dias e queda de 9,32% nas últimas 52 semanas.

Energisa

Termoelétricas

Considerada o “pulmão do mundo”, a região amazônica convive até hoje com termoelétricas caras e poluentes a diesel, tanto pela impossibilidade de acesso por causa da floresta quanto pela falta de investimentos das distribuidoras estatais que atuavam na região e somente em 2018 passaram à iniciativa privada.

Até 2025, a Energisa vai concluir um programa de desligamento dessas térmicas no Acre e em Rondônia, áreas de concessão da empresa, com as unidades sendo substituídas por linhas de transmissão e subestações, onde for possível, ou por sistemas de geração solar distribuída nas comunidades ribeirinhas, em parceria com o programa governamental Mais luz para a Amazônia. 

Mesmo onde houver apenas uma família morando, informa o presidente do grupo Energisa, Ricardo Botelho, um sistema solar será instalado, permitindo que as famílias tenham acesso a aparelhos eletrodomésticos e internet e desenvolvam negócios. O programa, que soma investimentos de R$ 1,2 bilhão, começou em 2019 e prevê tirar do sistema 19 termoelétricas a diesel, ou 169 megawatts (MW), evitando emissões de 502 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera.

Este ano serão investidos R$ 950 milhões nas duas distribuidoras, sendo que cerca da metade virá do programa do governo para melhorar a vida da região. Mais de 400 mil pessoas serão beneficiadas em 16 municípios. Ao fim do programa, quando a última térmica for desligada, as contas de luz dos brasileiros terão uma economia anual de R$ 665 milhões, referentes à suspensão dos subsídios concedidos para evitar que o alto custo da operação das térmicas seja totalmente repassado para as tarifas.

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