Uma empresa da Omega Energia (OMGE3) recebeu aprovação do órgão de defesa da concorrência para aquisição de projetos de geração eólica não operacionais na Bahia junto a um fundo de investimento.
O negócio foi fechado entre uma unidade da Omega Desenvolvimento, do mesmo grupo da listada Omega Geração OMGE3.SA, e o fundo FIP IEER, e autorizado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo despacho no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
A operação
A operação envolve ativos e direitos referentes a projetos que serão implementados em duas fases e compreenderão parques eólicos nos municípios baianos de Gentio do Ouro e Xique-Xique, mostrou um parecer do Cade.
De acordo com o documento, após a venda dos ativos o FIP IEER ainda poderá investir no desenvolvimento, implantação e operação dos parques eólicos por meio da aquisição de debêntures conversíveis em ações ordinárias a serem emitidas pela Omega Desenvolvimento 4, empresa que comprará os ativos.
Os valores envolvidos nas transações não foram revelados.
Cade
Ao Cade, a Omega disse que a aquisição “representa uma importante oportunidade de construir novos parques eólicos” e acrescentou que a energia a ser produzida deverá ser comercializada no mercado livre de energia e “eventualmente” no mercado regulado, junto a distribuidoras.
O FIP IEER disse ao órgão antitruste que “a operação representa uma boa oportunidade de negócios e parceria com a Omega Desenvolvimento”.
Os documentos do Cade também não revelam a capacidade dos projetos negociados.
O órgão concluiu, no entanto, que as empresas envolvidas não possuem participação suficiente no mercado a ponto de causarem prejuízos à concorrência com a operação.
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