‘É muito provável que a economia brasileira cresça no ano que vem’, diz Ricardo Amorim

‘É muito provável que a economia brasileira cresça no ano que vem’, diz Ricardo Amorim

Os primeiros indicadores do mês de outubro para a economia brasileira apresentaram ritmo de crescimento estável. Por conta disso, é muito provável que o país cresça em 2021.

A afirmação é do economista Ricardo Amorim, para quem os motivos para essa retomada foram os estímulos concedidos pelo governo, como os programas de auxílio emergencial, que injetaram bilhões na economia e fizeram com esse dinheiro entrasse diretamente para os comércios por conta do consumo imediato.

“Os nove meses do programa de auxílio emergencial, se não houvesse a pandemia, seriam suficientes para garantir renda básica para os brasileiros por pelo menos 10 anos”, disse o especialista no evento Nexxperience 2020, encontro que começou ontem (18) e continua hoje (19), reunindo nomes do mercado de finanças e da cadeia de suprimentos.

‘É muito provável que a economia brasileira cresça no ano que vem’, diz Ricardo Amorim

Economia

De acordo com o economista, o otimismo se reflete nos números. Segundo ele, a economia poderia perder forças quando reduzida a injeção de capital feita pelo governo, mas “aparentemente isso não aconteceu”.

Isso porque conforme os primeiros indicadores do mês de outubro, o ritmo de crescimento da economia se manteve estável, fator que, segundo Amorim, é positivo para o Brasil.

Ricardo ressaltou que vê com olhos otimistas a possibilidade de crescimento da economia brasileira no próximo ano.

Para ele, apenas um impedimento fiscal – hoje baixo – poderia segurar essa retomada do crescimento causado.

“O país trouxe soluções que prometem mitigar essa possibilidade, como as privatizações, a reforma administrativa ou até mesmo um eventual aumento de impostos, evitando uma quebra na economia brasileira”, ressaltou.

Aceleração digital

Na oportunidade, Amorim destacou que, por conta da pandemia, as empresas aceleraram diversas transformações com a adoção de novas tecnologias que já eram disponíveis e não eram regulamentadas, nem implantadas pelo setor privado.

Para ele, isto foi muito importante para as empresas, mostrando que algumas soluções já fazem parte do dia a dia delas, como o home-office.

“Outro ponto relevante é a importância dos ecossistemas que, ao longo do ano, foram liderados por grandes empresas. A aceleração da transformação digital vai mudar todo o processo de comunicação das empresas”, disse.

Para Amorim, esse fator criará oportunidades para que o setor privado trabalhe mais fortemente com embaixadores e influenciadores, dando uma voz mais forte para sua imagem.

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