Num dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu e a bolsa subiu, ontem (30). O comercial encerrou vendido a R$ 5,619, com recuo de R$ 0,025 (-0,44%).
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 94.603 pontos, com alta de 1,09%.
Apesar da tranquilidade da sessão, o dólar fechou setembro com valorização de 2,52%, depois de ter subido 5,02% em agosto.
A divisa
A divisa teve a maior alta para meses de setembro desde 2015, quando a moeda norte-americana tinha subido 9,33%. Em 2020, cotação acumula valorização de 40,02%.
Mesmo com a alta de ontem, o Ibovespa recuou 4,8% em setembro. Esse foi o pior desempenho mensal da bolsa desde março.
A moeda
O dólar iniciou o dia em alta. Na máxima do dia, por volta das 9h15, chegou a R$ 5,66. A cotação começou a cair à tarde, depois da declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o financiamento do Renda Cidadã, futuro programa social do governo, não será feito por meio do adiamento de precatórios (dívidas reconhecidas pelo governo após decisão definitiva da Justiça).
O Ibovespa operou em alta durante todo o dia. Além da declaração de Guedes, o mercado foi influenciado pelo resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou a criação de 249,3 mil postos de trabalho com carteira assinada em agosto, o melhor desempenho para o mês em nove anos.
Dólar: reservas cambiais
A participação do dólar nas reservas cambiais informadas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) caiu para 61,3% no segundo trimestre, ante taxa de 61,9% nos primeiros três meses do ano, mostraram dados do FMI divulgados nesta quarta-feira.
Um ano antes, o dólar respondia por 61,3% das reservas globais, ainda a maior parcela entre todas as moedas.
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