Nesta sexta-feira (05), o leilão para a oferta da internet 5G no Brasil realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerrou-se. De acordo com Fábio Faria, ministro das Comunicações, o valor total arrecadado foi de R$ 46,790 bilhões.
Mesmo o valor ficando abaixo dos R$ 49,7 bilhões esperados, o ministro afirmou que o resultado “superou todas as expectativas.
“A Anatel já fez o leilão do 3G, do 4G e a privatização da Telebras. Juntando todas essas, não deu o valor do leilão do 5G. […] é o maior leilão da história da América Latina e o segundo maior leilão da história do Brasil”, afirmou.
Como vai funcionar o 5G no Brasil?
No total, foram leiloadas quatro faixas de frequência para o 5G no Brasil (700 MHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz e 26GHz). Com essas redes, será possível oferecer uma internet móvel mais rápida e eficiente.
Em relação ao 4G, que funciona com uma média de 17,1 Mpbs (megabits por segundo), a velocidade do 5G pode ser aumentada em até 100 vezes. Isso porque as ondas chegam até 1 e 10 Gbps.
Sendo assim, até julho de 2022, as empresas devem funcionar nas 26 capitais brasileiras. Além disso, levar internet para as rodovias, para as escolas públicas, Instalar rede de fibra óptica, Migrar o sinal da TV parabólica, assim como fazer uma rede privativa de comunicação para a administração federal.
Quem levou os lotes?
As grandes empresas de comunicação do país, Claro, Tim e Vivo, ficaram com a maior parte dos lotes para uso nacional. No entanto, outros 6 grandes empresas surgiram para a oferta de serviços móveis. Entre elas, Winity (Fundo Pátria), Cloud2U, Consórcio 5G Sul (Copel Telecom e Unifique), Brisanet, Neko (Surf Telecom) e FlyLink.
De acordo com o ministro das Comunicações, a Anatel deve leiloar ainda mais lotes no próximo ano. Afinal, eles já tem alguns lotes com modelos de negócio ainda não muito bem definidos e que podem ser comercializados em breve.
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