O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra o novo coronavírus da Pfizer e da BioNTech na quarta-feira (2) para uso generalizado.
Entretanto, agora começa o trabalho duro para entregar um programa de vacinação em todo o país.
Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson disse que a tarefa à sua frente será “difícil” e “desafiadora”.
Coronavírus: milhões de doses
Levantamento da CNBC informa que o político terá que lidar com o lançamento de milhões de doses de uma vacina com necessidades específicas de transporte e armazenamento, estabelecendo locais de vacinação adequados e aplicando as vacinas, em primeiro lugar, aos membros mais vulneráveis de sua população e pessoal de saúde.
Isso porque o programa de vacinação começa na próxima semana, com as principais autoridades admitindo que a implantação não será fácil.
Esforço logístico
Secretário de saúde do Reino Unido, Matt Hancock alertou que o programa de vacinação será “um dos maiores esforços logísticos civis que enfrentamos como nação”.
Já os doutores Adam Barker e aTara Raveendran foram tão enfáticos quanto os políticos: “Não se engane, esta será uma implementação desafiadora”.
Brasil
O Brasil ainda não tem uma vacina aprovada e autorizada, mas o governo já informou que a vacinação contra Covid-19 será realizada em quatro fases e vai começar pelos trabalhadores da área de saúde, a população idosa –acima de 75 anos ou com 60 anos ou mais que vivem em asilos e instituições psiquiátricas– e a população indígena, informou o ministério da Saúde.
“Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares)”, afirma comunicado do Ministério, distribuído após reunião do ministro Eduardo Pazuello e outros envolvidos para discutir a estratégia de vacinação.
“A quarta e última (fase) deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade”, acrescenta o documento.
Na nota, o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Medeiros, destaca que o plano apresentado nesta terça é provisório.
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