O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve resultados positivos no primeiro trimestre, mesmo assim, o Brasil perdeu 7 posições no ranking que compara o desempenho econômico de 50 países. Um dos principais fatores, foi a lentidão da vacinação no país. O levantamento é realizado pela agência Austin Rating.
No primeiro trimestre de 2021, o PIB nacional cresceu 1,2% em relação aos três meses passados. Todavia, outros 18 países tiveram um aumento maior ao mesmo tempo, jogando o Brasil na 19ª posição da tabela.
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O que dizem os especialistas?
De acordo com alguns especialistas, a queda no ranking do PIB se deu devido a uma combinação de fatores.
A princípio, o atraso da vacinação contra a Covid-19, essencial para a recuperação do setor de serviços, o maior da economia brasileira, é considerado um dos principais quesitos para a queda no ranking. Afinal, em comparação a outras regiões, inclusive a Europa e os Estados Unidos, o Brasil se encontra bem atrasado.
Dessa forma, outra questão que pode ter influenciado o desempenho do Brasil em comparação a outros países, é a restrição fiscal que atinge o país. No primeiro trimestre, o governo federal freou programas sociais de estímulo à economia como, por exemplo, o auxílio emergencial (que parou em dezembro de 2020 e retornou somente em abril de 2021), que por sua vez afetou o consumo de muitas famílias.
Atualizações do Ranking
A Croácia é a atual líder do ranking do primeiro trimestre, com aumento de 5,8% no seu PIB. Em seguida, se encontram Hong Kong (5,4%), Estônia (4,8%) e Chile (3,2%). Surpreendentemente, a maior economia do mundo, os Estados Unidos, estão no 15º lugar, com alta de 1,6%.
“O Brasil perdeu posições no ranking, em relação ao quarto trimestre, principalmente porque demorou para entrar no processo de imunização. Além disso, o efeito da segunda onda da Covid-19 pegou o Brasil em fevereiro e março de 2021, enquanto que, em países da Europa, foi lá em outubro e novembro. A vacinação nesses países começou bem antes, não só no leste europeu, mas também na Ásia”, afirma Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
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