CCR (CCRO3) receberá até R$352 mi em aditivo da concessão do aeroporto de Confins

O aditivo prevê que a BH Airport, da CCR, receberá de imediato R$ 33,25 milhões, referentes a obras executadas

A CCR (CCRO3) anunciou nesta segunda-feira (28) que assinou um aditivo ao contrato de concessão do aeroporto de Confins (MG), por meio do qual poderá receber até R$ 352 milhões.

O aditivo, acertado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com interveniência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), prevê que a BH Airport, da CCR, receberá de imediato R$ 33,25 milhões, referentes a obras executadas.

Além disso, um saldo adicional de R$ 46,32 milhões será pago à concessionária no primeiro semestre de 2021.

Por fim, o aditivo prevê um mecanismo para reembolso de obras futuras a serem feitas pela BH Airport, cujo saldo disponível é de cerca de R$ 272,3 milhões.

CCR (CCRO3) receberá até R$352 mi em aditivo da concessão do aeroporto de Confins

3º tri

A CCR registrou um lucro líquido de R$ 118,3 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 65,2% na comparação com igual período de 2019. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 11, pela empresa, em balanço enviado à CVM. De formal geral, a pandemia ainda pesou sobre os números da empresa ao reduzir o tráfego nas rodovias, aeroportos e mobilidade urbana. O número, entretanto, mostra que o pior já passou para a empresa, que conseguiu reverter o prejuízo de R$ 142 milhões no segundo trimestre deste ano.

No critério mesma base, o lucro líquido foi de R$ 93,3 milhões, decréscimo de 71,9% na comparação anual.

A companhia registrou no tráfego consolidado a menor redução desde o início da pandemia, de apenas 1,6%. Excluindo os resultados da CCR ViaSul (nova no portfólio), houve queda de 5,9% no tráfego.

No segmento de mobilidade, a queda na demanda foi de 56,8% no trimestre na comparação anual. Nos aeroportos, a queda média no total de passageiros foi de 85% em igual base.

O Ebitda ajustado da empresa (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fechou em R$ 1,331 bilhão, queda de 12,9% na comparação anual. A margem Ebitda caiu 3,7 pontos porcentuais, para 59,7%. Já no critério mesma base, a linha do balanço ficou em R$ 1,26 bilhão, queda de 16,5% no ano, com margem de 59,8% (-4 p.p).

Em relação à Receita Líquida ajustada mesma base, a companhia obteve R$ 2,1 bilhões no trimestre, redução de 10,9% no ano. O resultado operacional ajustado (Ebit) foi de R$ 630,8 milhões no terceiro trimestre, queda de 31,5% na comparação anual.

A dívida líquida consolidada da empresa foi de R$ 13,9 bilhões em setembro de 2020, crescimento de 6,9% na comparação com igual período de 2019. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, saltou para 2,7 vezes, contra 2,3 vezes um ano antes.

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