O Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou nesta quinta-feira (3) que concluiu a compra ou locação de 4 lojas (sendo 3 próprias e 1 alugada) e 2 postos de combustíveis da rede Makro, negócio pelo qual pagou R$ 247,4 milhões.
As demais lojas e postos de gasolina da operação anunciada em fevereiro serão transferidas logo que forem concluídos processos em cartórios de registro de imóveis.
CRFB3: 3º tri
O Carrefour Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 757 milhões de julho a setembro, alta de 73,1% ante o mesmo período de 2019, com forte crescimento de vendas e controle de custos, refletindo a resiliência do setor em um período marcado por incertezas ligadas à pandemia de Covid-19.
“O Grupo Carrefour Brasil apresentou…crescimento recorde de vendas e rentabilidade impressionante, e esta forte tendência continua desde então”, afirmou o presidente do grupo, Noël Prioux, em comunicado sobre o desempenho do terceiro trimestre. Além da bandeira Carrefour, o grupo possui a operação de atacarejo Atacadão.
Julho a setembro
De julho a setembro, o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ajustado cresceu 18,6%, para R$ 1,34 bilhão, enquanto a margem cedeu para 7,7% de 8,2% um ano antes, em razão de provisões excepcionais adicionadas no banco do grupo.
Na unidade Atacadão, o Ebitda ajustado atingiu R$ 984 milhões, alta de 51,4% ano a ano, com a margem subindo de 6,9% para 8%. A divisão de Varejo apurou alta de 62,1% no Ebitda ajustado, para R$ 410 milhões, com expansão da margem de 2,2 pontos percentuais, para 8%.
Final de outubro
No final de outubro, o Carrefour Brasil já havia divulgado crescimento de 29,9% nas vendas brutas, excluindo combustível, no terceiro trimestre ante mesmo período de 2019, para R$ 18,76 bilhões. As vendas mesmas lojas da rede cresceram 26,6%.
De acordo com o vice-presidente de finanças do grupo, Sébastien Durchon, não houve um mudança significativa nos resultados da companhia em razão da redução do Auxílio Emergencial do governo até o momento. “A tendência de vendas muito fortes continua”, reforçou.
Fim de ano
Ele evitou fazer previsões para as festas de fim de ano, argumentando que “está muito difícil” prever o comportamento dos clientes neste momento, mas se mostrou otimista.
Após congelar os preços de produtos de sua marca própria no começo da crise desencadeada pelo coronavírus, a rede voltou a reajustar preços a fim de evitar um efeito nas margens com a inflação de alguns produtos, na esteira da depreciação do real.
Durchon avaliou, contudo, que não se trata de uma inflação que veio para ficar, mas que é consequência de curto prazo, do choque de oferta com a depreciação do real ante o dólar.
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