Bradesco (BBDC4) acima das expectativas e Santander (SANB11) em linha, avalia Ativa Investimentos

A gestora analisou os ativos em seu portfólio, muito por conta dos resultados reportados entre quarta e quinta-feira

A Ativa Investimentos analisou os ativos Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) em seu portfólio, muito por conta dos resultados reportados entre quarta e quinta-feira, e avaliou que o primeiro esteve acima das expectativas e o segundo em linha com as projeções da gestora.

“O Bradesco apresentou resultado trimestral acima das expectativas do mercado. O maior volume de crédito, aliado à mudança no mix de produtos, permitiram expansão da margem financeira que, combinada com menores despesas com PDD, possibilitaram que o lucro do banco subisse 35,2% e seu ROE anualizado chegasse a 20%. Ainda que a inadimplência já mostre sinais de deterioração, o banco se encontra em uma posição bem segura em níveis de provisionamento”, destacou.

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Bradesco – Santander

Quanto ao Santander, o banco apresentou um resultado sem grandes surpresas. “Conseguiu expandir sua carteira de crédito, impulsionada pelo segmento PF. O maior volume de crédito, entretanto, não foi capaz de compensar a queda nos spreads bancários, frutos da mudança no mix de clientes”, informou.

E concluiu: “o banco também conseguiu reduzir suas despesas com provisão marginalmente (-1,2% na comparação trimestral), o que, junto com maiores receitas com serviços (+8,2% na comparação trimestral) permitiram que o lucro aumentasse ligeiramente em relação ao 3T20 (+1,4%).”

Vale – XP

A XP Investimentos analisou o ativo Vale (VALE3) em seu portfólio e decidiu reiterar a recomendação de compra com preço-alvo das ações em R$ 122.

Isso porque a mineradora deu um passo positivo com as autoridades de Minas Gerais em decorrência da tragédia ocorrida em Brumadinho.

Ocorre que após meses de negociação com o governo do Estado, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais, a Vale anunciou um acordo de R$ 37,7 bilhões a fim de reparar os impactos do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão.

Durante diversas reuniões, o valor solicitado pelos entes governamentais era de R$ 54 bilhões, o que, na visão da Vale e de consultorias, não havia nenhum amparo na teoria econômica. À época, a mineradora oferecia por volta de R$29 bilhões.

“Destacamos que o acordo firmado apenas prevê o encerramento das discussões judiciais referentes aos danos socioambientais e, portanto, não inclui ações penais, danos desconhecidos e direitos individuais. Isto é, as ações individuais por indenizações e criminais permanecem em andamento”, destacou a XP.

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