BR Properties (BRPR3) paga R$ 23,6 milhões em dividendos aos seus acionistas

Têm direito aos dividendos, investidores com posição acionária na empresa

Nesta quarta-feira (30), vai ser realizado o pagamento de dividendos aos acionistas da BR Properties (BRPR3), conforme aprovado pelo banco no dia 26. O valor de R$ 23.680.704,06 será distribuído sem retenção de imposto de renda.

Os investidores com posição acionária que compraram ações até a data de aprovação, terão direito aos dividendos. Assim sendo, receberão da BR Properties um valor de R$0,049 por unidade.

BR Properties no primeiro trimestre

Os resultados do primeiro trimestre deste ano da BR Properties apresentaram um valor líquido de R$13,4 milhões. Comparado ao trimestre de 2020, houve uma diferença de 7% a menos. 

Além disso, neste trimestre, foi apontado um crescimento de 14% no Ebitba (taxa que revela a capacidade da empresa de gerar caixa) ajustado, que atingiu R$61,1 milhões. A propósito, a margem do Ebitba encerrou em 74%, com uma adição de 3 pontos percentuais.

Na bolsa de valores, as ações da BR Properties concentram uma queda de 4,52% na última semana. Já nos últimos 12 meses, registrou um avanço de 5,31%.

BR Properties (BRBI11) paga R$ 23,6 milhões em dividendos aos seus acionistas
BR Properties (BRBI11) paga R$ 23,6 milhões em dividendos

Tributação de dividendos

Será cobrado 20% de Imposto de Renda sobre os dividendos (parte do lucro distribuído pelas empresas a acionistas), de acordo com a proposta realizada pelo governo na última sexta-feira (25).

Para 2022, a estimativa é que essa arrecadação federal com a tributação dos dividendos cresça R$18,5 bilhões. Logo, para o ano seguinte, a previsão é de R$54,9 bilhões a mais. Enquanto 2024, cerca de R$58,15 bilhões.

Segundo o governo, a intenção desta proposta é que a arrecadação federal tenha um impacto neutro. Com efeito, no primeiro ano, as receitas da União aumentarão em torno de R$1 bilhão.

Por consequência, a tributação dos dividendos permitirá um mecanismo mais justo. Dessa forma, impedindo que os mais ricos deixem de pagar os impostos de seus investimentos, de acordo com o Ministério da Economia.

Além disso, se a distribuição passar a ser taxada, como consta na proposta, incentivará o reinvestimento dos lucros por parte das empresas.

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