O bitcoin superou a marca de 20.000 dólares nesta quarta-feira (16), atingindo o maior valor de sua história. A criptomoeda saltava 6,3% a 20.670 dólares, acumulando uma valorização neste ano de mais de 170%.
A alta é impulsionada pela demanda de grandes investidores atraídos por seu potencial de ganhos rápidos, resistência à inflação e expectativas de que se tornará um método de pagamento convencional.
O rali da criptomoeda, que alguns investidores viram como um potencial porto seguro, coincidiu com a queda do ouro à vista nos últimos meses.
Alguns investidores, como fundos de hedge e family offices, foram dissuadidos no passado pela natureza opaca do mercado de criptoativos. A supervisão mais rígida do setor de criptomoedas nos EUA ajudou a aliviar algumas dessas preocupações.
Bitcoin
A gestora de ativos Ruffer Investment Company é a mais recente empresa de “finanças tradicionais” a entrar investir em Bitcoin.
A empresa com sede em Londres disse hoje em uma atualização aos acionistas que alocou 2,5% de seu Fundo Multi-Estratégias para Bitcoin.
De acordo com Ruffer, o Bitcoin será a graça salvadora quando as principais moedas do mundo perderem valor.
“Vemos isso [investimento em Bitcoin] como uma apólice de seguro pequena, mas potente, contra a contínua desvalorização das principais moedas do mundo”, disse a empresa na nota.
“O Bitcoin diversifica os investimentos (muito maiores) da empresa em ouro e títulos indexados à inflação e atua como uma proteção para alguns dos riscos monetários e de mercado que vemos.”
Ruffer administra cerca de US$ 20,3 bilhões em ativos. Seus clientes são principalmente pessoas físicas e famílias, fundos de pensão e instituições de caridade, de acordo com seu site.
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