BB (BBAS3): BB DTVM na mira de investidores internacionais faz XP reiterar compra

A gestora elencou o noticiário de quinta-feira

A XP Investimentos analisou o ativo Banco do Brasil (BBAS3) em seu portfólio e decidiu reiterar a compra com preço-alvo em R$ 43 por ação.

A gestora elencou o noticiário de quinta-feira (4) para quem o banco estaria estudando a venda da participação majoritária da BB DTVM (divisão de gestão de recursos do BB) e pelo menos cinco players internacionais estariam em fases finais de negociação.

“Alguns dos potenciais compradores já enviaram ofertas vinculantes e a instituição financeira deve escolher seu futuro sócio até o final do mês. Apesar disso, a estratégia está em linha com as expectativas do mercado, uma vez que a empresa está atualmente estudando alternativas e avaliando possibilidades para uma nova estratégia na atividade de gestão de recursos”, disse.

E acrescentou: “em nossa opinião, consideramos a notícia como positiva, uma vez que instituições privadas com expertise em renda variável poderiam sustentar a rentabilidade de longo prazo e os níveis competitivos do BB.”

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Banco do Brasil

Quatro conselheiros de administração do Banco do Brasil registraram na ata da reunião extraordinária do dia 2 de março seu apoio à gestão do atual presidente da instituição, André Brandão, diante do que chamaram de “especulações veiculadas na imprensa sobre a possível e surpreendente substituição do presidente ainda no início de seu mandato”. O grupo pede que o executivo seja mantido no cargo.

Na semana passada, Brandão avisou o presidente Jair Bolsonaro que colocou o cargo à disposição, o que deflagrou uma corrida política pela sua vaga. O executivo entrou em atrito com Bolsonaro por conta de plano de enxugamento de agências e corte de pessoal do banco.

A ata da reunião extraordinária é assinada por Hélio Lima Magalhães (presidente do conselho), José Guimarães Monforte, Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista de Lima. Os dois primeiros são indicados pelo Ministério da Economia e os dois últimos, eleitos por acionistas minoritários.

Os conselheiros mencionam a avaliação semestral de desempenho da diretoria executiva, destacando que Brandão é um executivo de reconhecida experiência, elevada competência técnica e inquestionável reputação ilibada.

“Em apenas cinco meses de mandato, evidenciou sua capacidade de liderar a organização para além dos desafios que se impõem à competitiva indústria financeira, no melhor interesse da companhia e de seus stakeholders, tendo demonstrado alta performance na implementação da estratégia corporativa aprovada por este conselho para o quinquênio 2021/2025”, registram os conselheiros.

Eles pedem a continuidade da “gestão de excelência” do atual presidente do BB e “lamentam qualquer possibilidade de que referidas especulações venham a se concretizar”. O grupo representa metade do conselho de administração do banco, que tem como um dos membros o próprio Brandão.

Na manifestação, eles reiteram ainda seu compromisso com as mais elevadas práticas de governança corporativa e respeito aos 750 mil acionistas não controladores do Banco do Brasil, detentores de 49,6% do capital social, e à sociedade brasileira, representada pela União, detentora da fatia restante do capital da instituição financeira.

Dizem também que se por qualquer razão “alheia às atribuições” do conselho a troca no comando seja realmente efetivada, “que eventual substituto esteja à altura de seu notável perfil técnico e profissional, aptidões essenciais para se liderar uma instituição com o porte e complexidade do Banco do Brasil”.

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