Banco Central implementa 2° fase do Open Banking esta semana; saiba o que muda

Nesta quinta-feira (15), os clientes de bancos digitais e tradicionais poderão solicitar o compartilhamento dos seus dados bancários entre as instituições financeiras

Com a migração do analógico para o digital intensificada após a pandemia da Covid-19, o Banco Central (BC) tem investido cada vez mais em novas tecnologias, assim como as transformações digitais.

Dessa maneira, depois da implementação do Pix, a instituição vem se preparando para colocar em prática a segunda fase, de quatro, do seu projeto de Open Banking (sistema financeiro aberto).

Nesta quinta-feira (15), o BC vai iniciar o compartilhamento de dados dos clientes entre instituições financeiras, sejam tradicionais ou digitais, caso solicitado por eles.

https://www.youtube.com/watch?v=PZlCvps9NN8

Entenda o projeto

De acordo com o Banco Central, o Open Banking tem como objetivo aumentar a eficiência, assim como acirrar a competição do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, abre espaço para a atuação de novas empresas nesse setor.

Portanto, de acordo com a Lei de Proteção de Dados Pessoais, o Open Banking parte da afirmativa de que os dados bancários pertencem aos clientes e não aos bancos.

Com isso, uma vez autorizadas pela pessoa, as instituições financeiras compartilharão dados, produtos e serviços com outras, por meio de abertura e integração de plataformas de tecnologia.

Em suma, o cliente poderá visualizar em um único aplicativo o extrato de todas as suas contas bancárias e investimentos, ou até  fazer uma transferência e realizar um pagamento sem precisar acessar diretamente o site ou aplicativo do banco. Tudo isso unificado em um único sistema. 
Banco Central implementa 2° fase do Open Banking esta semana; saiba o que muda
Open Banking ilustração

1° fase

A primeira etapa do projeto, que foi iniciada dia 1° de fevereiro deste ano, realizou o compartilhamento de informações dos bancos para o público. Nessa fase inicial, o alvo principal foi outras instituições financeiras, desenvolvedores e fintechs.

O intuito era proporcionar a criação de plataformas de serviços, assim como novos modelos de negócios. Dessa forma, as instituições disponibilizaram em seus sites dados como: preços de produtos, serviços relacionados a contas, cartões e operações de crédito.

2° fase

Contudo, de acordo com o Banco Central, agora as informações a serem compartilhadas serão dos usuários, desde que consentidas por eles.

Em suma, nessa segunda fase, os bancos conseguiram elaborar e entregar serviços customizados aos diferentes perfis de consumidores. Assim, eles poderão considerar interesses, objetivos e necessidades individuais.

Fases 3 e 4

Haverá quatro partes para a completa implementação do Open Banking, além de que todas acontecerão antes do final de 2021.

Dessa forma, a terceira fase está prevista para agosto, consistindo no compartilhamento de serviços de pagamento. A partir dessa parte, os consumidores terão acesso a serviços de pagamento fora do ambiente do banco, não apenas nos canais das instituições financeiras. 

Já na quarta e última fase, prevista para dezembro de 2021, sugere a aplicação do conceito chamado ‘Open Finance’. Com a implementação, o consumidor poderá compartilhar dados de produtos e serviços relacionados a operações de câmbio, investimentos e até seguros e previdência. 

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