A AES Brasil (TIET11) reportou lucro líquido de R$ 602,6 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 471% em relação a igual período de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o volume foi puxado pelo efeito de resoluções sobre o risco hidrológico (conhecido pela sigla GSF).
AES: resultado
No ano de 2020, o lucro líquido subiu 182,6%, para R$ 848 milhões.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,17 bilhão no quarto trimestre, aumento de mais de 300%, decorrente do ressarcimento do GSF no montante de R$ 947 milhões.
Destaques
Para a empresa, um dos grandes destaques de 2020 foi a resolução do GSF, “um imbróglio de longa data e de extrema importância para a AES Brasil e para o setor elétrico como um todo”.
“Com isso, reconhecemos nos resultados do quarto trimestre de 2020 o montante de R$ 947 milhões, referentes ao ressarcimento dos riscos não hidrológicos aplicados retroativamente”, disse a empresa.
A elétrica
A elétrica destacou também que em janeiro de 2021 a AES Brasil se apresentou voluntariamente para pagamento do saldo em aberto referente à liminar GSF, que afetava negativamente o resultado financeiro da companhia. O pagamento ocorreu no início de janeiro, no montante de R$ 1,309 bilhão.
A receita líquida da companhia no trimestre aumentou 3,2%, enquanto no ano teve leve alta de 0,6%, para pouco mais de R$ 2 bilhões.
A geração de fonte hídrica, que responde pela maior parte da empresa, caiu 3,5% no ano, a de eólica recuou 7,6%, e a solar 42,8%.
A empresa
A AES Brasil é uma subsidiária da AES Corporation, uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos. A AES Brasil atua nos setores de serviços, geração, armazenamento de energia elétrica. Está presente no país desde 1997.
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