Acordo entre Banco do Brasil (BBAS3) e Brics destina R$ 1,5 bi ao agronegócio

O acordo tem o objetivo de captar recursos no exterior, visando obter montantes para investimentos na agricultura brasileira

O Banco do Brasil (BBAS3) assinou um acordo com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também chamado de banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nesta segunda-feira (28). 

Dessa forma, o objetivo do acordo é captar recursos do exterior visando obter montantes para investimentos na agricultura brasileira. A expectativa é destinar R$1,5 bilhões ao agronegócio brasileiro.

Declarações do Banco Central

O presidente do BB, Fausto Ribeiro, deu algumas declarações sobre o acordo na cerimônia sobre a atuação do banco no Plano Safra.

“Vamos assinar uma parceria com o NDB para recursos de longo prazo que podem chegar até 1,5 bilhão de reais, destinado a construção de silos e armazéns, irrigação e energia renovável, vamos trazer também mais dinheiro para o Plano Safra oferecendo condições atrativas para que os produtores possam ampliar a armazenagem, o que traz mais competitividade para o agronegócio”, afirmou Ribeiro. 

Plano Safra é um programa criado em 2003 pelo governo federal. Dessa forma, o objetivo do programa é garantir crédito financeiro aos agricultores para investir e custear a produção.

Acordo entre Banco do Brasil (BBSA3) e Brics destina R$1,5 bi ao agronegócio
Agronegócio Brasileiro; produção. (Crédito: Agronegócio 10)

 

 

 

 

O agronegócio e a economia brasileira

Segundo dados do Banco Mundial, com a pandemia, 2020 ficou marcado por uma retração da economia global de 4,3%. No entanto, para 2021, as projeções são de 3% de crescimento, mesmo crescimento esperado para o Brasil.

A retomada da economia vai depender do andamento da imunização nacional, aprovação das reformas e do contexto internacional.

Dessa forma, um dos mercados que apresentou um grande potencial no ano passado foi o agronegócio. Ele foi responsável de tal forma, sendo importante para reduzir a queda do PIB brasileiro, contribuindo com mais de 25% e registrando um crescimento de 9% em 2020.

Portanto, esse foi considerado um recorde em exportação e superávit comercial, que gerou cerca de US$81,9 bilhões mesmo com o cenário mundial de pandemia.

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