PIX: seis dúvidas mais comuns das pequenas e médias empresas a respeito

Seis dúvidas mais comuns das pequenas e médias empresas a respeito do PIX

Sistema de pagamento eletrônico do Banco Central, o PIX vai estar à disposição a partir de novembro, mas enquanto isso ainda há muitas dúvidas que permeiam o app.

Isso porque esperar para receber o dinheiro no próximo dia útil ou pagar altas taxas para a utilização de um meio de pagamento – como boletos – sempre foram dores comuns para as empresas de todos os portes.

Agora, com o PIX será possível fazer recebimentos dentro de apenas dez segundos, em qualquer dia da semana e a qualquer hora.

PIX

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“O PIX veio para mudar a forma como enxergamos os meios de pagamento. Por meio dele, tanto as pessoas físicas quanto as empresas poderão realizar transações de forma mais segura e inovadora, a custos muito mais baixos do que os meios utilizados até hoje”, afirma Luiz Paulo, diretor-executivo da NTW Contabilidade e Gestão Empresarial.

Luiz Paulo listou as seis principais dúvidas dos pequenos e médios empresários sobre como o PIX pode melhorar os processos e as transações dentro das organizações:

  • 1 – Existem intermediários nesta modalidade de pagamentos?

Não. Pelo PIX, os pagamentos ocorrem diretamente entre pagador e recebedor. Por isso, eles são muito mais vantajosos do que os tradicionais boletos, por exemplo. Os intermediários, além de encarecerem as transações, as tornam mais demoradas. “Vale lembrar que a instantaneidade é uma das principais vantagens do PIX”, afirma Luiz Paulo.

  • 2 – Preciso fazer o cadastro em vários bancos?

Segundo o especialista, o recomendado é cadastrar-se no banco que a empresa mais utiliza. Vale avaliar em qual banco o dinheiro rende mais, e também considerar o aplicativo mais intuitivo e menos burocrático. Luiz Paulo lembra que é possível cadastrar até cinco chaves, sendo dois e-mails, dois números de telefone, CPF e CNPJ. “Caso deseje trocar o banco, é possível fazer a portabilidade”, esclarece ele.

  • 3 – O PIX substituirá a função do cartão de débito?

Esta será uma das suas funções, já que ele permite fazer pagamentos pelo celular por meio de um QR Code. “A partir de novembro, inclusive, empresas poderão usar apenas um código para receber via diferentes meios de pagamento, incluindo o PIX. Além de facilitar o processo, isso revoluciona: o cliente não precisará mais andar com uma carteira cheia de cartões”, avalia. Já o cartão de crédito deve permanecer firme por um bom tempo, já que o PIX não oferece a possibilidade de parcelamento das compras.

  • 4 – Como serão revertidas as transações equivocadas?

Este ainda é um ponto nebuloso. Os bancos ainda verificam como deverão proceder, mas de qualquer forma o PIX requer mais cuidado e atenção na hora de conferir os dados. “Por enquanto, depois de confirmada a transação, o dinheiro só retorna se a pessoa que recebê-lo quiser devolver”, alerta o especialista.

  • 5 – O PIX vai expor as movimentações para a Receita Federal?

Como se trata de um sistema centralizado no Banco Central, ficará cada vez mais fácil para os órgãos reguladores descobrirem as movimentações das pessoas físicas e jurídicas. “Quando a Receita encontra indícios de irregularidade em um CPF, automaticamente o status do documento já muda para pendente ou pendente de regularização. Com o PIX, isso pode ocorrer mais facilmente”, avalia Luiz Paulo.

  • 6 – Existe a possibilidade de o PIX ser utilizado para recolhimento automático de impostos?

Sim, isso pode acontecer no futuro, tanto para as pessoas físicas quanto para as jurídicas, já que o governo conhecerá minuciosamente sua movimentação. Já imaginou nunca mais necessitar fazer a declaração do imposto de renda? Este dia pode estar mais perto do que se imagina.

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